MCT discute participação cubana em rede de cientistas da América Latina que já conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes
MCT discute participação cubana em rede de cientistas da América Latina que já conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes
"Começamos no ano passado a reatar e estreitar os laços de cooperação científica e tecnológica com o Brasil. Tenho certeza de que a entrada de Cuba na rede, em colaboração com o Brasil e com toda a América Latina, trará benefícios como desenvolvimento e cooperação a todos os envolvidos", disse em Havana Mônica Sanchez, vice-ministra de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, em comunicado do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
O coordenador de informática do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Geraldo Sorte, ressaltou a importância do projeto para a integração dos sistemas de ciência, tecnologia e inovação envolvidos, além de apontar a relevância da rede para a formulação de políticas e projetos. "A Rede ScienTI é uma importante ferramenta de formulação e gestão das políticas nacionais de CT&I, pois oferece aos governos e a toda a sociedade dados essenciais e atuais sobre produção científica e recursos humanos", disse, na capital cubana.
O passo a seguir será a efetivação do acordo e o treinamento do corpo técnico para a implantação da rede em Cuba. Nas próximas semanas deverá ser assinado um termo de cooperação no qual está previsto o livre repasse dos softwares necessários para a implantação da ScienTI no país.
Segundo o diretor do Instituto de Informação Científica e Tecnológica de Cuba (Idict), Eduardo Orozco, o objetivo é que o país comece a cadastrar e disponibilizar os dados de seus pesquisadores, grupos de pesquisa e instituições ainda neste ano.
A Rede ScienTI é um banco de dados de cientistas, pesquisadores e centros de pesquisa de toda a América Latina. Seu acervo – do qual, além do Brasil, também participam Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela – conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes, 18 mil grupos de pesquisa e cerca de 9,5 mil instituições cadastradas.
Todas as informações seguem um padrão internacional predefinido, o que possibilita o intercâmbio em uma rede internacional de informações sobre CT&I. O projeto da Rede ScienTI surgiu da internacionalização, na América Latina, da Plataforma Lattes.
Mais informações: www.scienti.net
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