Cuba na Rede ScienTI
15 de fevereiro de 2005

MCT discute participação cubana em rede de cientistas da América Latina que já conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes

Cuba na Rede ScienTI

MCT discute participação cubana em rede de cientistas da América Latina que já conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes

15 de fevereiro de 2005

 

Agência FAPESP - Cuba deverá ser a mais nova integrante da Rede ScienTI, plataforma de gestão do conhecimento e de dados científicos e tecnológicos da América Latina.

"Começamos no ano passado a reatar e estreitar os laços de cooperação científica e tecnológica com o Brasil. Tenho certeza de que a entrada de Cuba na rede, em colaboração com o Brasil e com toda a América Latina, trará benefícios como desenvolvimento e cooperação a todos os envolvidos", disse em Havana Mônica Sanchez, vice-ministra de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, em comunicado do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O coordenador de informática do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Geraldo Sorte, ressaltou a importância do projeto para a integração dos sistemas de ciência, tecnologia e inovação envolvidos, além de apontar a relevância da rede para a formulação de políticas e projetos. "A Rede ScienTI é uma importante ferramenta de formulação e gestão das políticas nacionais de CT&I, pois oferece aos governos e a toda a sociedade dados essenciais e atuais sobre produção científica e recursos humanos", disse, na capital cubana.

O passo a seguir será a efetivação do acordo e o treinamento do corpo técnico para a implantação da rede em Cuba. Nas próximas semanas deverá ser assinado um termo de cooperação no qual está previsto o livre repasse dos softwares necessários para a implantação da ScienTI no país.

Segundo o diretor do Instituto de Informação Científica e Tecnológica de Cuba (Idict), Eduardo Orozco, o objetivo é que o país comece a cadastrar e disponibilizar os dados de seus pesquisadores, grupos de pesquisa e instituições ainda neste ano.

A Rede ScienTI é um banco de dados de cientistas, pesquisadores e centros de pesquisa de toda a América Latina. Seu acervo – do qual, além do Brasil, também participam Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela – conta com mais de 550 mil currículos de pesquisadores, professores e estudantes, 18 mil grupos de pesquisa e cerca de 9,5 mil instituições cadastradas.

Todas as informações seguem um padrão internacional predefinido, o que possibilita o intercâmbio em uma rede internacional de informações sobre CT&I. O projeto da Rede ScienTI surgiu da internacionalização, na América Latina, da Plataforma Lattes.

Mais informações: www.scienti.net


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