Entre os objetos de estudo do Wiser estão os efeitos dos ventos solares na atmosfera terrestre (foto: divulgação)
O World Institute for Space Environment Research (Wiser), do Inpe, promove diálogo entre órgãos internacionais com o objetivo de estimular o uso pacífico do espaço. Entre os participantes estão a Nasa, o Instituto Max-Planck e a Universidade de Moscou
O World Institute for Space Environment Research (Wiser), do Inpe, promove diálogo entre órgãos internacionais com o objetivo de estimular o uso pacífico do espaço. Entre os participantes estão a Nasa, o Instituto Max-Planck e a Universidade de Moscou
Entre os objetos de estudo do Wiser estão os efeitos dos ventos solares na atmosfera terrestre (foto: divulgação)
Agência FAPESP - O Brasil está conquistando seu lugar entre os países que estudam o clima espacial. A edição mais recente da revista Space Reviews, uma das mais conceituadas na área, publicou nada menos que 53 trabalhos de cientistas ligados ao World Institute for Space Environment Research (Wiser), centro que, apesar do nome, é brasileiro.
O Wiser funciona no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). Fundado em 2001, pelo físico espacial Abraham Chian, trata-se de uma rede internacional que congrega centros dedicados ao estudo do ambiente atmosférico. O objetivo é promover a colaboração entre as instituições e o intercâmbio de cientistas para a formação de recursos humanos. Cerca de 60 cientistas, de 20 países, participam da rede. "Nossa missão é interligar as nações para o uso pacífico do ambiente espacial", disse Chian à Agência FAPESP.
O Wiser se concentra na aplicação de tecnologia de informática para estudos teóricos e computacionais de plasmas planetários, atmosferas e oceanos, análise de dados e imagens espaciais. "Estudar a ação dos ventos solares e o ambiente atmosférico ajuda a monitorar as mudanças climáticas globais, os ecossistemas e, até mesmo, a saúde humana", disse o cientista.
Entre as instituições que participam do Wiser estão a agência espacial norte-americana Nasa, o Instituto Max-Planck, da Alemanha, o Observatório Côte d´Azur, da França, a Universidade de Moscou, da Rússia, a Universidade de Pequim, da China, e a Universidade de Nagoya, do Japão.
Os artigos publicados pela Space Reviews foram inicialmente apresentados no Primeiro Fórum Mundial de Ambiente Espacial e no Workshop de Computação de Alto Desempenho em Pesquisa de Ambiente Espacial, promovidos pelo Wiser em 2002, na Austrália. Os trabalhos podem ser consultados pelo site www.kluweronline.com/issn/0038-6308/current
Mais informações sobre o World Institute for Space Environment Research: www.cea.inpe.br/wiser
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