Processo é licenciado para a empresa argentina Biosidus, que vai investir US$ 1 milhão, revela José Lino Barañao, professor da Universidade de Buenos Aires
Processo é licenciado para a empresa argentina Biosidus, que vai investir US$ 1 milhão, revela José Lino Barañao, professor da Universidade de Buenos Aires
O desenvolvimento da vaca transgênica foi uma das conquistas do Cabbio, que existe desde 1986 e acaba de receber US$ 100 milhões em investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O centro une pesquisadores brasileiros e argentinos e trabalha nas áreas de saúde humana, biotecnologia aplicada a processos industriais e biotecnologia em plantas e animais.
Entre os trabalhos do centro estão o desenvolvimento de milho transgênico resistente a herbicidas, produção de alho à prova de vírus em escala experimental, melhoria de espécies para a produção de madeira, desenvolvimento de camundongos transgênicos e produção de enzimas para o tratamento de suco de laranja.
O projeto com embriões bovinos começou em 1992 e contou, em sua fase inicial, com a participação de dois pesquisadores brasileiros, José Luís Rodrigues, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e José Visintin, da Universidade de São Paulo (USP). O processo já foi licenciado para a empresa argentina Biosidus, com investimento de US$ 1 milhão para que o leite com hormônio possa vir a ser produzido comercialmente.
Entre os próximos desenvolvimentos do Cabbio está a criação de uma rede genômica e proteônica binacional, no valor de US$ 12 milhões.
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