Controvérsia desfeita

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - O hominídeo conhecido pelo nome de Orrorin tugenensis – e pelo apelido de Homem do Milênio – era bípede. Não andava sobre os quatro membros, como imaginavam muitos cientistas. A afirmação é fruto de análises computacionais feitas com um fêmur do fóssil encontrado no Quênia há alguns anos. Trata-se do fêmur mais completo que se encontrou até hoje atribuído ao O. tugenensis.

Toda a anatomia dissecada agora nos computadores levaram os cientistas a considerar que as pernas do hominídeo africano eram bem fortes. Além disso, pela forma com que o osso está desgastado, fica claro que o dono daquele fêmur costumava andar na forma ereta. 

Segundo o estudo, publicado na edição de sexta-feira (3/9) da revista Science, também não existe a possibilidade de o fragmento do osso pertencer a um gorila ou a um chimpazé. Os pesquisadores que estudam os hominídeos africanos já tinham a informação de que a dentição e as mandíbulas do Homem do Milênio o aproximavam bastante do homem moderno.

A região conhecida como Baringo, no Vale do Grande Rift, no Quênia, é pródiga em revelar surpresas arqueológicas. O fêmur agora analisado foi encontrado com mais 19 fósseis, que provavelmente pertenciam a cinco indivíduos diferentes. Encontrar um dos principais ossos do corpo humano, em termos de locomoção, foi fundamental para os pesquisadores concluírem que se tratava de um hominídeo que se deslocava sobre duas pernas. 

O O tugenensis é um dos mais antigos hominídeos conhecidos e teria vivido no período Mioceno. As datações realizadas com o material encontrado na África mostram que os fósseis têm cerca de seis milhões de anos.

<b>Agência FAPESP</b> - O hominídeo conhecido pelo nome de <i>Orrorin tugenensis</i> – e pelo apelido de Homem do Milênio – era bípede. Não andava sobre os quatro membros, como imaginavam muitos cientistas. A afirmação é fruto de análises computacionais feitas com um fêmur do fóssil encontrado no Quênia há alguns anos. Trata-se do fêmur mais completo que se encontrou até hoje atribuído ao <i>O. tugenensis</i>.
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Toda a anatomia dissecada agora nos computadores levaram os cientistas a considerar que as pernas do hominídeo africano eram bem fortes. Além disso, pela forma com que o osso está desgastado, fica claro que o dono daquele fêmur costumava andar na forma ereta. 
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Segundo o estudo, publicado na edição de sexta-feira (3/9) da revista <i>Science</i>, também não existe a possibilidade de o fragmento do osso pertencer a um gorila ou a um chimpazé. Os pesquisadores que estudam os hominídeos africanos já tinham a informação de que a dentição e as mandíbulas do Homem do Milênio o aproximavam bastante do homem moderno.
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A região conhecida como Baringo, no Vale do Grande Rift, no Quênia, é pródiga em revelar surpresas arqueológicas. O fêmur agora analisado foi encontrado com mais 19 fósseis, que provavelmente pertenciam a cinco indivíduos diferentes. Encontrar um dos principais ossos do corpo humano, em termos de locomoção, foi fundamental para os pesquisadores concluírem que se tratava de um hominídeo que se deslocava sobre duas pernas. 
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O <i>O tugenensis</i> é um dos mais antigos hominídeos conhecidos e teria vivido no período Mioceno. As datações realizadas com o material encontrado na África mostram que os fósseis têm cerca de seis milhões de anos.
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