Controle da cana

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Uma ferramenta inovadora capaz de maximizar a produção nos canaviais foi criada por técnicos da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Seguindo o conceito de agricultura de precisão, os pesquisadores desenvolveram um monitor de produtividade que pode ser adaptado em colhedoras de cana-de-açúcar. 

O sistema gera informações que permitem um melhor gerenciamento da área plantada. Células de carga são utilizadas para calcular a quantidade de cana colhida. Esses números, mais os dados obtidos por um GPS instalado na colhedora, permitem a elaboração de um mapa digital que representa a superfície de produção para a área colhida. 

Além disso, diferentes tipos de sensores são instalados na colhedora para fornecer detalhes como a velocidade de deslocamento da máquina e condições do corte. Os sensores fornecem informações necessárias para que um software possa gerar o mapa final de produtividade.

"Com a viabilidade da metodologia comprovada, o próximo passo será reverter a tecnologia adquirida em um kit de fácil instalação que possa ser comercializado para os produtores", disse Paulo Graziano Magalhães, coordenador da pesquisa, à Agência FAPESP. 

O projeto conta com financiamento da FAPESP, por meio do Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe).

Segundo ele, o kit está previsto para ser vendido por R$ 18 mil. "O valor é considerado pequeno perto do preço de uma colhedora de cana convencional, que custa em média R$ 700 mil. O ideal é que ele seja acoplado às colhedoras antes de sair da fábrica", explicou. 

Durante os estudos em campo, os pesquisadores verificaram diferenças significativas de produtividade dentro de um mesmo espaço. Em uma área de 40 hectares, por exemplo, foi encontrada uma variação de produção de 6 a 150 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. 

"Com o kit, será possível cruzar os mapas de produtividade com informações específicas do solo para identificar os problemas da baixa produção. Desse modo, os produtores poderão fazer uma adubação diferenciada para conseguir uma produção mais uniforme, diminuindo os custos e aumentando a produtividade", disse Magalhães.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Uma ferramenta inovadora capaz de maximizar a produção nos canaviais foi criada por técnicos da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Seguindo o conceito de agricultura de precisão, os pesquisadores desenvolveram um monitor de produtividade que pode ser adaptado em colhedoras de cana-de-açúcar. 
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O sistema gera informações que permitem um melhor gerenciamento da área plantada. Células de carga são utilizadas para calcular a quantidade de cana colhida. Esses números, mais os dados obtidos por um GPS instalado na colhedora, permitem a elaboração de um mapa digital que representa a superfície de produção para a área colhida. 
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Além disso, diferentes tipos de sensores são instalados na colhedora para fornecer detalhes como a velocidade de deslocamento da máquina e condições do corte. Os sensores fornecem informações necessárias para que um software possa gerar o mapa final de produtividade.
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"Com a viabilidade da metodologia comprovada, o próximo passo será reverter a tecnologia adquirida em um kit de fácil instalação que possa ser comercializado para os produtores", disse Paulo Graziano Magalhães, coordenador da pesquisa, à <b>Agência FAPESP</b>. 
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O projeto conta com financiamento da FAPESP, por meio do Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe).
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Segundo ele, o kit está previsto para ser vendido por R$ 18 mil. "O valor é considerado pequeno perto do preço de uma colhedora de cana convencional, que custa em média R$ 700 mil. O ideal é que ele seja acoplado às colhedoras antes de sair da fábrica", explicou. 
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Durante os estudos em campo, os pesquisadores verificaram diferenças significativas de produtividade dentro de um mesmo espaço. Em uma área de 40 hectares, por exemplo, foi encontrada uma variação de produção de 6 a 150 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. 
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"Com o kit, será possível cruzar os mapas de produtividade com informações específicas do solo para identificar os problemas da baixa produção. Desse modo, os produtores poderão fazer uma adubação diferenciada para conseguir uma produção mais uniforme, diminuindo os custos e aumentando a produtividade", disse Magalhães. 
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