Programa de cooperação entre Brasil e Itália pretende beneficiar comunidades carentes por meio do uso sustentável da diversidade biológica (foto: Embrapa)

Conservação sustentável
08 de julho de 2004

Programa de cooperação entre Brasil e Itália pretende beneficiar comunidades carentes por meio do uso sustentável da diversidade biológica. A idéia é promover o alívio da pobreza e a melhoria da segurança alimentar de populações rurais e indígenas

Conservação sustentável

Programa de cooperação entre Brasil e Itália pretende beneficiar comunidades carentes por meio do uso sustentável da diversidade biológica. A idéia é promover o alívio da pobreza e a melhoria da segurança alimentar de populações rurais e indígenas

08 de julho de 2004

Programa de cooperação entre Brasil e Itália pretende beneficiar comunidades carentes por meio do uso sustentável da diversidade biológica (foto: Embrapa)

 

Agência FAPESP - Especialistas brasileiros e italianos se uniram para beneficiar comunidades rurais e indígenas de várias regiões do Brasil. O Programa "Biodiversidade Brasil-Itália", que terá início em 2005 e será desenvolvido em um prazo de três anos, foi firmado por autoridades dos dois países com o intuito de promover a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica das regiões Norte, Centro-Oeste e Semi-Árido do Nordeste brasileiro.

O programa busca amenizar o nível de pobreza e melhorar a segurança alimentar das populações a partir de experiências com o uso sustentável da biodiversidade de cada região. O governo italiano ajudará o Brasil a viabilizar projetos de valorização do uso de plantas medicinais e alimentares que representem a base de sustentação dos pequenos produtores e comunidades tradicionais.

A parceria conta com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo lado brasileiro, e do Instituto Agronômico L'Oltremare (IAO), órgão de cooperação técnico-científica nas áreas de agricultura e meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores da Itália.

De acordo com a Embrapa, serão beneficiadas as comunidades de Araripe (Ceará) e Cazumbá (Acre), os povos indígenas Krahô (Tocantins) e Xingu (Mato Grosso), além de auxiliar comunidades carentes de Minas Gerais, Goiás, Ceará e Sergipe. A idéia é estimular pesquisas em agricultura e meio ambiente voltadas para a geração de emprego e renda familiar em populações indígenas e tradicionais dessas regiões.

A cooperação prevê a aplicação de técnicas de biologia molecular e bioquímica com foco na conservação de espécies vegetais. Deverão ser desenvolvidas tecnologias de marcadores moleculares para detecção e rastreamento de caracteres complexos em cultivos de importância agroalimentar, além do desenvolvimento de tecnologias que possam caracterizar e identificar genótipos com atributos especiais.


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