Vista aérea da comunidade de Sobradão: iniciativa facilita a gestão conjunta e fomenta a participação de moradores (foto: divulgação)

Conhecer, ocupar e preservar
14 de dezembro de 2022

Mapeamento analisa a distribuição e a mobilidade espacial de indígenas, ribeirinhos e quilombolas que vivem em 64 comunidades do Baixo Rio Negro

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Mapeamento analisa a distribuição e a mobilidade espacial de indígenas, ribeirinhos e quilombolas que vivem em 64 comunidades do Baixo Rio Negro

14 de dezembro de 2022

Vista aérea da comunidade de Sobradão: iniciativa facilita a gestão conjunta e fomenta a participação de moradores (foto: divulgação)

 

Radar dos Campi | Jornal da Unicamp – Parceria entre o Laboratório de Urbanização e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra (l-UM), da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá resultou no mapeamento de 64 comunidades localizadas no Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro, no estado do Amazonas. O objetivo do trabalho foi analisar a distribuição e a mobilidade espacial da população tradicional – indígenas, ribeirinhos e quilombolas – que vive nessas unidades de conservação (UCs) desde o ano 2000. O mapeamento relaciona as informações coletadas aos impactos na cobertura da terra e às políticas de gestão para essas áreas.

A coleta de informações contou com a colaboração de organizações civis e não governamentais das comunidades mapeadas. Os dados estão numa plataforma digital disponível para consulta pública. A ferramenta facilita a gestão conjunta e integrada, fomentando a participação das comunidades nas decisões sobre seus próprios territórios e colaborando para a proteção do Mosaico.

De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), os mosaicos são criados quando há um conjunto de UCs próximas, justapostas ou sobrepostas. O Mosaico do Baixo Rio Negro é formado por 14 UCs, com cerca de sete milhões de hectares e grande diversidade biológica. Coordenada pelo economista e professor da FCA Álvaro de Oliveira D’Antona, a pesquisa “Populações tradicionais em áreas protegidas: dinâmicas socioambientais e gestão de unidades de conservação no Mosaico Baixo Rio Negro, no Amazonas” foi a única, na área de Humanidades, financiada por edital lançado em parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Leia a reportagem completa em: www.unicamp.br/unicamp/ju/679/conhecer-ocupar-e-preservar.
 

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