Como medir a Terra

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Agência FAPESP* –Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro

Agência FAPESP - Medir o tamanho da circunferência terrestre por meio de um experimento similar ao concebido por Eratóstenes cerca de 200 anos a.C., quando o matemático  grego fez o primeiro cálculo do gênero. Esse é o objetivo do projeto "Revivendo Eratóstenes", iniciativa da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, uma das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia direcionada a alunos do ensino médio.

"Nosso objetivo é inserir esses estudantes no método científico, mostrando que a partir de algum conhecimento de geometria, matemática, geografia e astronomia é possível obter uma estimativa do tamanho do nosso planeta. Uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na escola", disse o astrônomo Paulo César Pereira, um dos coordenadores do projeto.

A idéia é reproduzir a técnica usada por Eratóstenes, que chegou a uma medida da circunferência da Terra tendo como base a distância entre as cidades de Alexandria e Siena. Em 2003, dois grupos de estudantes do Rio de Janeiro e da cidade portuguesa de Cascais participaram da experiência. Este ano, o projeto será feito em conjunto pelos Planetários do Rio, Belém e Florianópolis.

O experimento constitui-se de quatro passos. O primeiro é conhecer bem a orientação geográfica, ou seja, a direção norte-sul.  A partir daí, os próximos passos são: determinação da latitude e da longitude entre as cidades envolvidas para se chegar, finalmente, à determinação da circunferência terrestre. 

O valor encontrado por Eratóstenes foi de 46.230 quilômetros, próximo ao valor moderno, que é de 39.941 quilômetros. Como resultado da experiência feita há um ano, cada grupo encontrou os seguintes valores para a circunferência terrestre: 39.370 quilômetros (estudantes brasileiros) e 39.400 quilômetros (portugueses), uma margem de erro de pouco mais de 1%.

<b>Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Medir o tamanho da circunferência terrestre por meio de um experimento similar ao concebido por Eratóstenes cerca de 200 anos a.C., quando o matemático  grego fez o primeiro cálculo do gênero. Esse é o objetivo do projeto "Revivendo Eratóstenes", iniciativa da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, uma das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia direcionada a alunos do ensino médio.
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"Nosso objetivo é inserir esses estudantes no método científico, mostrando que a partir de algum conhecimento de geometria, matemática, geografia e astronomia é possível obter uma estimativa do tamanho do nosso planeta. Uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na escola", disse o astrônomo Paulo César Pereira, um dos coordenadores do projeto.
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A idéia é reproduzir a técnica usada por Eratóstenes, que chegou a uma medida da circunferência da Terra tendo como base a distância entre as cidades de Alexandria e Siena. Em 2003, dois grupos de estudantes do Rio de Janeiro e da cidade portuguesa de Cascais participaram da experiência. Este ano, o projeto será feito em conjunto pelos Planetários do Rio, Belém e Florianópolis.
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O experimento constitui-se de quatro passos. O primeiro é conhecer bem a orientação geográfica, ou seja, a direção norte-sul.  A partir daí, os próximos passos são: determinação da latitude e da longitude entre as cidades envolvidas para se chegar, finalmente, à determinação da circunferência terrestre. 
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O valor encontrado por Eratóstenes foi de 46.230 quilômetros, próximo ao valor moderno, que é de 39.941 quilômetros. Como resultado da experiência feita há um ano, cada grupo encontrou os seguintes valores para a circunferência terrestre: 39.370 quilômetros (estudantes brasileiros) e 39.400 quilômetros (portugueses), uma margem de erro de pouco mais de 1%.
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