Embrapa Algodão desenvolve projeto de reuso de água para difundir o cultivo de algodão naturalmente colorido no interior da Paraíba (foto: Embrapa)

Colorido e ecológico
17 de março de 2004

Embrapa Algodão desenvolve projeto de reuso de água para difundir o cultivo de algodão naturalmente colorido no interior da Paraíba

Colorido e ecológico

Embrapa Algodão desenvolve projeto de reuso de água para difundir o cultivo de algodão naturalmente colorido no interior da Paraíba

17 de março de 2004

Embrapa Algodão desenvolve projeto de reuso de água para difundir o cultivo de algodão naturalmente colorido no interior da Paraíba (foto: Embrapa)

 

Agência FAPESP - Pesquisadores da Embrapa Algodão, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estão desenvolvendo, no interior da Paraíba, um projeto de agricultura ecologicamente correta e voltada para o uso sustentável dos recursos hídricos.

Em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa), o projeto deve começar nos municípios de Cabaceiras e Patos. A idéia é utilizar as cidades com as menores taxas de pluviosidade da Paraíba para implantar o reuso de água. Estima-se que, na região, cada habitante utilize em média 100 litros de água por dia, que podem ser reutilizados na irrigação de culturas agrícolas.

Os pesquisadores da Embrapa Algodão pretendem também difundir o cultivo do algodão naturalmente colorido na região. Segundo eles, seis municípios já estão preparados para ingressar no cultivo orgânico de variedades do produto desenvolvido pela instituição de pesquisa federal. "São cerca de 200 hectares cultiváveis que podem dar aos agricultores ganhos até 40% superiores em relação ao cultivo convencional", disse Napoleão Beltrão, da Embrapa Algodão.

O plantio de algodão colorido de forma orgânica pode se tornar um grande filão para a economia agrícola local, mas necessita ainda de uma certificação especializada, concedida por um organismo internacional, para garantir que o cultivo se dará sem o uso de qualquer insumo agrícola. Segmentos da cadeia têxtil local estão tentando viabilizar a contratação de uma empresa especializada que faça a certificação.


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