Orgão de fomento une-se a fundações de amparo à pesquisa estaduais para investir em recém-doutores. Para 2003, o orçamento do programa Primeiros Projetos deve chegar a R$ 40 milhões
Orgão de fomento une-se a fundações de amparo à pesquisa estaduais para investir em recém-doutores. Para 2003, o orçamento do programa Primeiros Projetos deve chegar a R$ 40 milhões
Na primeira quinzena de agosto, serão lançados editais independentes em cada Estado para a submissão dos projetos. Serão concedidas entre 1,5 mil e 2 mil bolsas, dependendo do valor de cada projeto, que terão prazo inicial de dois anos de duração, podendo ser renovados por mais tempo. Os editais serão abertos para propostas em qualquer área do conhecimento, desde que tenham mérito científico e alguma aplicação prática no desenvolvimento tecnológico nacional.
A seleção dos candidatos ficará por conta de um trabalho conjunto de avaliação envolvendo CNPq e FAPs. Não há limite de projetos por Estado. O número máximo ficará por conta do orçamento total pré-determinado para cada fundação de amparo.
Para 2003, o recurso total do CNPq para o programa, oriundo do Fundo Setorial de Infra-estrutura, será de R$ 20 milhões. A contrapartida das FAPs envolvidas também deverá ser de R$ 20 milhões, totalizando R$ 40 milhões. A divisão desses recursos dependerá da demanda dos projetos de cada Estado. Cada bolsista receberá um total de R$ 26 mil por ano, metade paga pelo CNPq e metade pelas FAPs.
Dos R$ 20 milhões do CNPq, R$ 6 milhões já estão reservados para pesquisadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A intenção é minimizar as diferenças regionais de desenvolvimento científico e tecnológico entre o Sudeste e as demais regiões do Brasil. Será dada uma ênfase à integração de jovens pesquisadores e laboratórios de todo o país ao sistema de produtividade científica nacional.
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