Acidentes com minas terrestres atingem de 15 mil a 25 mil pessoas por ano em 70 países. Desse universo, 80% são civis. Estudo divulgado pela OMS estima que 110 milhões de minas espalhadas pelo mundo nos últimos 65 anos estejam ativas
Acidentes com minas terrestres atingem de 15 mil a 25 mil pessoas por ano em 70 países. Desse universo, 80% são civis. Estudo divulgado pela OMS estima que 110 milhões de minas espalhadas pelo mundo nos últimos 65 anos estejam ativas
As estimativas da OMS são de que existam atualmente 110 milhões de minas terrestres em funcionamento em pelo menos 70 países. São dispositivos que matam quase 25 mil pessoas por ano, das quais a grande maioria, aproximadamente 80%, é civil.
As conseqüências dessa matança indiscriminada pode ser medida em três esferas: individual, social e econômica. Os indivíduos que não morrem quando são atingidos por uma mina terrestre, normalmente perdem algum dos seus membros. Nesse caso, a necessidade de um sistema médico eficiente e o acesso aos vários tipos de próteses precisam ser priorizadas por pelas políticas públicas internacionais.
Na esfera social, o relatório da OMS cita estudos feitos em países como Afeganistão, Bósnia, Camboja e Moçambique, de acordo com os quais até 87% das famílias sofrem alguma interferência em seu cotidiano por causa de problemas com minas terrestres.
No cenário econômico, o desenvolvimento da agricultura, em países que estiveram em conflito recente, é o mais afetado. Pesquisas mostram que se não houvesse tantos campos minados no Afeganistão a produção agrícola do país poderia ser 200% maior. Na Bósnia, o ganho seria de 11%.
A recomendação feita pela OMS é bastante clara. A prevenção e a educação das pessoas que vivem em locais onde as minas terrestres estão presentes é a melhor forma de diminuir os prejuízos, independentemente da dimensão enfocada.
Para ler o texto na íntegra, disponível na Biblioteca Virtual Scielo: clique aqui .
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.