Estudo de cinco anos feito nos Estados Unidos indica que o hábito de fumar pode aumentar o risco de desenvolver diabetes (foto: Un. Pensilvânia)

Cigarro e diabetes
27 de setembro de 2005

Estudo de cinco anos feito nos Estados Unidos indica que o hábito de fumar pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. Dos participantes, 25% desenvolveram a doença em cinco anos

Cigarro e diabetes

Estudo de cinco anos feito nos Estados Unidos indica que o hábito de fumar pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. Dos participantes, 25% desenvolveram a doença em cinco anos

27 de setembro de 2005

Estudo de cinco anos feito nos Estados Unidos indica que o hábito de fumar pode aumentar o risco de desenvolver diabetes (foto: Un. Pensilvânia)

 

Agência FAPESP - Costuma-se dizer que o hábito de fumar pode agravar problemas como o diabetes. Diversos estudos apontam nesse sentido, mas um novo relaciona o cigarro ao próprio risco de desenvolvimento da doença.

A estreita relação entre cigarro e diabetes foi examinada entre participantes de um levantamento nacional feito nos Estados Unidos, em que foi comparada a incidência da doença após cinco anos entre fumantes e não-fumantes.

Segundo uma das instituições de pesquisa envolvidas, a Universidade Wake Forest, 25% dos participantes fumantes e sem diabetes quando o estudo começou desenvolveram a doença nos cinco anos seguintes, em comparação com 14% do grupo de não-fumantes.

No estudo, que será publicado em outubro na revista Diabetes care, os autores ressaltam que, mesmo ao se ajustar a análise para levar em conta outros fatores de risco, os fumantes continuaram a apresentar maior incidência do diabetes. "Os resultados indicam uma nova complicação de saúde associada ao cigarro, o que reforça a importância das campanhas antitabagistas", disse Capri Foy, um dos responsáveis pela pesquisa.

A pesquisadora norte-americana lembra que há tempos o cigarro tem sido associado a doenças coronárias e ao diabetes e destaca que os dois problemas têm muitos fatores de risco em comum. Um dos pontos investigados pelos autores do estudo é a resistência à insulina, em que quantidades crescentes do hormônio são necessárias para digerir a mesma quantidade de glicose.

Foy destaca ainda que os resultados da pesquisa se mostraram praticamente os mesmos entre homens e mulheres e para representantes de diferentes etnias.

O artigo Smoking and incidence of diabetes among u.s. adults: findings from the insulin resistance atherosclerosis study, de C.G. Foy, R.A. Bell, D.F. Farmer, D.C. Goff, Jr. e L.E. Wagenknecht, pode ser lido por assinantes da Diabetes care em: http://care.diabetesjournals.org.


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