A matriz energética do país é composta por 43% de fontes renováveis (imagem: Freepik*)
Evento será transmitido ao vivo pelo YouTube na tarde de segunda-feira, dia 7 de outubro
Evento será transmitido ao vivo pelo YouTube na tarde de segunda-feira, dia 7 de outubro
A matriz energética do país é composta por 43% de fontes renováveis (imagem: Freepik*)
Agência FAPESP – A discussão sobre o uso da bioenergia tem mobilizado a academia, a indústria e a sociedade. Na pauta, está a urgência na promoção de energias limpas, imprescindíveis para redução da emissão de gases de efeito estufa, no contexto da transição para fontes mais sustentáveis. Para tratar das implicações do aumento da participação da bioenergia na matriz energética brasileira, pesquisadores e especialistas se reúnem na segunda-feira (07/10) em mais uma edição do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação.
O evento ocorre mensalmente e tem por objetivo promover debates sobre temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, sendo dirigido à sociedade, legisladores, gestores públicos e interessados nos temas abordados.
O Brasil tem avançado no uso da bioenergia. A matriz energética do país é composta por 43% de fontes renováveis, percentual acima da média dos demais países. Parte advém de biomassa, que inclui materiais orgânicos como resíduos agrícolas, florestais, dejetos animais e plantas cultivadas especificamente para esse fim, como a cana-de-açúcar. Estudos e discussões sobre seu uso não são recentes, e o aquecimento global deu uma nova dimensão a eles.
Mas não é apenas a necessidade de minimizar o impacto ambiental do uso de combustíveis fósseis que conta. O pesquisador Marcelo Pereira da Cunha, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp), fez uma série de estudos voltada para os impactos socioeconômicos da transformação em curso. "Além das expressivas reduções das emissões de gases causadores do efeito estufa com a substituição de fontes fósseis de energia, a produção e uso de bioenergia no Brasil trazem impactos socioeconômicos relevantes ao longo de suas cadeias produtivas em termos da geração de emprego e renda", diz.
Newton Duarte, da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), vai trazer dados e apresentar os avanços da indústria tanto no campo da bioeletricidade – sua contribuição para o setor elétrico brasileiro – como na descarbonização promovida pelos biocombustíveis com origem na cana-de-açúcar.
Rodolfo Pinheiro da Silva, do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos de Potência, falará sobre os diferentes tipos de energia utilizados pela indústria e como essas soluções, quando integradas, geram demandas de alta complexidade, incentivando pesquisa e desenvolvimento (P&D) no setor energético. "Promovem iniciativas importantes para a descarbonização e a eficiência energética na indústria, aumentando a competitividade e impulsionando a inovação no país."
O evento on-line será transmitido entre 15h e 17h pelo Canal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e pelo Canal do Instituto do Legislativo Paulista (ILP) no YouTube.
Mais informações e inscrições em: fapesp.br/17078.
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