Cicatrizes do terror
19 de abril de 2004

Estudo mostra que 40% dos 4.739 mil fucionários do Pentágono examinados nos quatro meses após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 apresentaram distúrbios mentais

Cicatrizes do terror

Estudo mostra que 40% dos 4.739 mil fucionários do Pentágono examinados nos quatro meses após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 apresentaram distúrbios mentais

19 de abril de 2004

 

Agência FAPESP - Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, tiveram impactos maiores e mais duradores do que se imaginava, pelo menos para os funcionários do Pentágono.

Cerca de 40% de todos os funcionários do quartel-general do Departamento de Defesa norte-americano examinados nos quatro meses seguintes ao atentado efetuado no local apresentaram distúrbios mentais.

A afirmação é de uma pesquisa realizada por cientistas ligados a instituições médicas do exército norte-americano e publicada na semana passada no American Journal of Preventive Medicine. Segundo o estudo, os distúrbios mais freqüentes verificados foram ansiedade generalizada, depressão e stress pós-traumático, além do abuso de álcool. Outro resultado importante da pesquisa foi que 21% dos indivíduos examinados disseram que os ataques foram prejudiciais para as funções que exercem.

Os pesquisadores acreditam que as taxas devem ser maiores do que as encontradas, pois muitos dos que apresentaram problemas podem ter se recusado a participar do estudo. O estudo examinou 4.739 mil pessoas, um quarto dos funcionários do Pentágono contatados. A maioria dos participantes era civil, 75% disseram estar no edifício, ou em suas imediações, na hora do atentado, e 3,5% relataram ter sofrido algum tipo de ferimento.

O ataque, feito por um avião comercial seqüestrado, de acordo com a versão oficial divulgada pelo governo norte-americano, provocou a morte de 124 pessoas.


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