Foto: OMS

China quer mais mulheres cientistas
02 de setembro de 2003

Nono Congresso Nacional de Mulheres, realizado em Pequim, conclui necessidade de aumentar o número de chinesas em cursos científicos. Mais de três quartos dos integrantes da Associação de Ciência e Tecnologia do país são homens

China quer mais mulheres cientistas

Nono Congresso Nacional de Mulheres, realizado em Pequim, conclui necessidade de aumentar o número de chinesas em cursos científicos. Mais de três quartos dos integrantes da Associação de Ciência e Tecnologia do país são homens

02 de setembro de 2003

Foto: OMS

 

Agência FAPESP - É preciso aumentar o número de mulheres em cursos científicos nas universidades chinesas e realizar esforços para aumentar o conhecimento geral feminino sobre ciência. As conclusões foram do Nono Congresso Nacional de Mulheres, realizado em Pequim no final de agosto.

As mulheres representam menos de um quarto dos membros da Associação de Ciência e Tecnologia da China ou de outras instituições acadêmicas do tipo no país, segundo dados apresentados no congresso e noticiados pela agência SciDev.net.

As chinesas também têm um conhecimento muito inferior de assuntos científicos. Uma pesquisa realizada pela Associação de Ciência e Tecnologia, em 2001, mostrou que, das 14 pessoas por mil que têm conhecimentos básicos de ciência, dois terços são homens.

"Diminuir a distância entre homens e mulheres em relação ao conhecimento científico é um fator importante para alcançar a igualdade entre os sexos", disse Cheng Donghong, secretária da Associação de Ciência e Tecnologia da China. "É preciso criar políticas que estimulem o ensino de ciência para mulheres."

Segundo a associação chinesa, a diferença aumentou ainda mais em áreas rurais, onde condições de pobreza têm forçado mais as mulheres do que os homens a deixarem os estudos precocemente. Outro fator é que tem crescido o número de mulheres que escolhem carreiras na área de Humanidades.


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