China nos dez mais em patentes
06 de março de 2006

Gigante asiático entrou com 2,4 mil pedidos internacionais de patentes em 2005, com crescimento de 44% em relação a 2004, ultrapassando Austrália, Canadá e Itália

China nos dez mais em patentes

Gigante asiático entrou com 2,4 mil pedidos internacionais de patentes em 2005, com crescimento de 44% em relação a 2004, ultrapassando Austrália, Canadá e Itália

06 de março de 2006

 

Agência FAPESP - Os sinais do crescimento da China em todas as áreas estão cada vez mais claros. Em 2005, pela primeira vez, o gigante asiático entrou na lista dos dez países com maior número de pedidos de patentes na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi).

O governo chinês divulgou ter entrado com 2.452 pedidos no ano passado, com um crescimento notável de 44% em relação ao ano anterior.

Segundo o serviço noticioso SciDev.Net, o aumento levou a China a superar Austrália, Canadá e Itália, assumindo o décimo lugar entre os maiores usuários do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes, que permite aos inovadores usar um único registro para pedidos em diversos países simultaneamente.

Desde que a China passou a integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, tem havido uma grande pressão em instituições e empresas do país para o registro de patentes internacionalmente.

Um exemplo da necessidade está na fabricação de tocadores de DVDs, que tem na China a primeiro do mundo. Para seguir as regras da OMC, o país teve que concordar em pagar royalties de quase US$ 3 bilhões a detentores de patentes internacionais do produto, como a holandesa Philips e a japonesa Sony.

"Penalidades como essas forçaram os fabricantes chineses a ser mais conscientes da importância do pedido de patentes", disse Sun Guorui, professor de propriedade intelectual na Universidade Beihang, em Pequim.

Em 2005, o número de pedidos dentro do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes na Ompi passou dos 134 mil, com um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior.

No grupo de países em desenvolvimento, o crescimento foi bem maior: 20%. Depois da China, seguem a Índia (com 648 pedidos), África do Sul (336), Brasil (283) e México (136).


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