Gigante asiático entrou com 2,4 mil pedidos internacionais de patentes em 2005, com crescimento de 44% em relação a 2004, ultrapassando Austrália, Canadá e Itália
Gigante asiático entrou com 2,4 mil pedidos internacionais de patentes em 2005, com crescimento de 44% em relação a 2004, ultrapassando Austrália, Canadá e Itália
O governo chinês divulgou ter entrado com 2.452 pedidos no ano passado, com um crescimento notável de 44% em relação ao ano anterior.
Segundo o serviço noticioso SciDev.Net, o aumento levou a China a superar Austrália, Canadá e Itália, assumindo o décimo lugar entre os maiores usuários do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes, que permite aos inovadores usar um único registro para pedidos em diversos países simultaneamente.
Desde que a China passou a integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, tem havido uma grande pressão em instituições e empresas do país para o registro de patentes internacionalmente.
Um exemplo da necessidade está na fabricação de tocadores de DVDs, que tem na China a primeiro do mundo. Para seguir as regras da OMC, o país teve que concordar em pagar royalties de quase US$ 3 bilhões a detentores de patentes internacionais do produto, como a holandesa Philips e a japonesa Sony.
"Penalidades como essas forçaram os fabricantes chineses a ser mais conscientes da importância do pedido de patentes", disse Sun Guorui, professor de propriedade intelectual na Universidade Beihang, em Pequim.
Em 2005, o número de pedidos dentro do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes na Ompi passou dos 134 mil, com um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior.
No grupo de países em desenvolvimento, o crescimento foi bem maior: 20%. Depois da China, seguem a Índia (com 648 pedidos), África do Sul (336), Brasil (283) e México (136).
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