Evento foi realizado em 30 de abril no Instituto de Biociências da Unesp (foto: CBioClima/divulgação)

Biodiversidade
Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima é lançado em Rio Claro
15 de maio de 2024
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Primeiro CEPID sediado na Unesp visa promover a inovação com foco em soluções sustentáveis e acelerar a difusão do conhecimento

Biodiversidade
Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima é lançado em Rio Claro

Primeiro CEPID sediado na Unesp visa promover a inovação com foco em soluções sustentáveis e acelerar a difusão do conhecimento

15 de maio de 2024
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Evento foi realizado em 30 de abril no Instituto de Biociências da Unesp (foto: CBioClima/divulgação)

 

Agência FAPESP* – A FAPESP e o Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp) em Rio Claro lançaram oficialmente, no dia 30 de abril, o Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima (CBioClima).

O CBioClima é o primeiro Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Unesp. Tem como missão a criação de um Observatório de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças Climáticas, promovendo a inovação com foco em soluções sustentáveis e acelerando a difusão do conhecimento.

Considerado pelas autoridades presentes no lançamento uma “grande oportunidade” e, ao mesmo tempo, uma “grande responsabilidade”, o CBioClima reúne pesquisadores comprometidos com o enfrentamento dos desafios globais relacionados à perda da biodiversidade em decorrência das mudanças climáticas. O objetivo do centro é desenvolver uma abordagem transdisciplinar, que articule ações de pesquisa, inovação e disseminação do conhecimento.

O evento contou com a presença da professora Maysa Furlan, vice-reitora da Unesp, do professor Edson Cocchieri Botelho, pró-reitor de Pesquisa da Unesp, do professor Adalgiso Coscrato Cardozo, diretor do IB-Unesp, da professora Patricia Morellato, diretora do CBioClima, e do professor Carlos Frederico de Oliveira Graeff, professor da Unesp e representante da FAPESP.

Com quase cem participantes, desde bolsistas de graduação até pesquisadores de mestrado, doutorado, pós-doutorado e pesquisadores associados no primeiro ano de atividade, o CBioClima já conta com mais de 40 artigos publicados em revistas científicas.

As pesquisas se organizam em quatro grupos de trabalho: Síntese e big data; História natural: dos genes aos ecossistemas; Dimensões da Biodiversidade; e Microbioma para soluções sustentáveis. Além disso, a disseminação e a inovação fazem parte do escopo do CBioClima.

Cardozo ressaltou a importância do CEPID e parabenizou os docentes e servidores técnicos administrativos, que viabilizaram a concretização do centro de pesquisa. Segundo o diretor do IB-Unesp, "esse CEPID permitirá o avanço contínuo na ciência”.

Graeff destacou que o estabelecimento de um CEPID faz parte de um processo muito competitivo e que a proposta, ao ser comparada com diversas outras, foi a escolhida.

O coordenador de Inovação do CBioClima, Leonardo Fraceto, explicou que o objetivo do centro é acelerar o conhecimento, para que ele chegue de forma rápida à sociedade. O professor também reforçou a importância do suporte e da parceria da Agência Unesp de Inovação.

“É possível transformar projetos e ideias em tecnologia e inovação. Para isso, é preciso se conectar com as oportunidades, aproximando-se de ambientes de inovação, como parques tecnológicos, centros de tecnologia e inovação e incubadoras de base tecnológica, como o Aquário de Ideias e o Parque Tecnológico de Sorocaba. Com esses pilares, espera-se conseguir devolver para a sociedade possíveis soluções para problemas que as pessoas estão enfrentando”, disse Fraceto.

Furlan parabenizou a mesa e os participantes do CEPID, que, segundo a vice-reitora, engrandece a Unesp. Para ela, é um sonho realizado: “Um sonho que acorda para uma discussão qualificada, pois as temáticas de clima e biodiversidade englobam a vida e a transformação do mundo”.

A vice-reitora da Unesp ressaltou ainda que, para a instituição, é uma honra receber o centro, pois um CEPID promove “uma discussão efervescente, uma oportunidade de as matrizes trabalharem em conjunto, de colocar em ação a colaboração, a parceria e ver a transversalidade se materializar”.

* Com informações do CBioClima.
 

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