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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Com um olho na história e outro no futuro, três importantes personalidades do mundo científico paulista participaram de um debate, na sexta-feira (23/1), na Rádio USP (FM 93,7 MHz), sobre os 70 anos da Universidade de São Paulo (USP). 

Adolpho José Melfi, reitor da USP, João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e Carlos Vogt, presidente da FAPESP, comentaram a importância da maior universidade do país desde a sua fundação, em 1934, e também nos anos que virão.  

Para Melfi, nessas sete décadas o grande destaque foi o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação. "A USP mostrou uma evolução muito grande e hoje é o maior pólo formador de doutores da América Latina", disse, ressaltando que a cada 250 artigos científicos publicados no mundo, um é de pesquisador da universidade da qual é reitor. 

Com os olhos voltados para o futuro, Meirelles defendeu uma tese que costuma ser polêmica. Pare ele, a continuidade do financiamento da universidade pública passa pela contribuição da sociedade. "Os alunos bem sucedidos profissionalmente, formados pelas universidades públicas, poderiam, por exemplo, dar algum tipo de contribuição financeira", sugeriu. 

O secretário também citou o exemplo de países desenvolvidos, que adotam o sistema de prestação de serviço profissional. Com isso, tais países podem continuar investindo cada vez mais na universidade, ao mesmo tempo em que os universitários prestam serviços sociais. 

No caso, os cidadãos acabam pagando indiretamente pelos seus estudos na medida em que realizam esses serviços remunerados. "Precisamos fazer uma sintonia fina dos custos da universidade, que tem que ser cada vez mais prestigiada, para que seja mais eficiente do que foi até hoje", disse. 

Outro ponto importante para o futuro próximo da Universidade de São Paulo é a inauguração, prevista para este ano, de um novo campus, que será construído na Zona Leste da cidade. "É uma iniciativa da maior importância, não apenas pela ampliação do número de vagas, mas também pela região que será beneficiada", disse Vogt. 

O presidente da FAPESP lembrou também que a principal usuária da Fundação, do ponto de vista do número de projetos aprovados, continua a ser a USP. "Mais de 40% dos recursos destinados pela FAPESP à pesquisa são investidos ali", disse. 

Apesar de o dia oficial de aniversário dos 70 anos da USP ser o 25 de janeiro, a programação oficial montada pela comissão dos 70 anos prevê a realização de vários eventos, como congressos e lançamentos de livros, até o mês de dezembro deste ano. Saiba mais no site oficial comemorativo:  http://www.usp.br/70anos.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Com um olho na história e outro no futuro, três importantes personalidades do mundo científico paulista participaram de um debate, na sexta-feira (23/1), na Rádio USP (FM 93,7 MHz), sobre os 70 anos da Universidade de São Paulo (USP). 
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Adolpho José Melfi, reitor da USP, João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo e Carlos Vogt, presidente da FAPESP, comentaram a importância da maior universidade do país desde a sua fundação, em 1934, e também nos anos que virão.  
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Para Melfi, nessas sete décadas o grande destaque foi o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação. "A USP mostrou uma evolução muito grande e hoje é o maior pólo formador de doutores da América Latina", disse, ressaltando que a cada 250 artigos científicos publicados no mundo, um é de pesquisador da universidade da qual é reitor. 
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Com os olhos voltados para o futuro, Meirelles defendeu uma tese que costuma ser polêmica. Pare ele, a continuidade do financiamento da universidade pública passa pela contribuição da sociedade. "Os alunos bem sucedidos profissionalmente, formados pelas universidades públicas, poderiam, por exemplo, dar algum tipo de contribuição financeira", sugeriu. 
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O secretário também citou o exemplo de países desenvolvidos, que adotam o sistema de prestação de serviço profissional. Com isso, tais países podem continuar investindo cada vez mais na universidade, ao mesmo tempo em que os universitários prestam serviços sociais. 
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No caso, os cidadãos acabam pagando indiretamente pelos seus estudos na medida em que realizam esses serviços remunerados. "Precisamos fazer uma sintonia fina dos custos da universidade, que tem que ser cada vez mais prestigiada, para que seja mais eficiente do que foi até hoje", disse. 
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Outro ponto importante para o futuro próximo da Universidade de São Paulo é a inauguração, prevista para este ano, de um novo campus, que será construído na Zona Leste da cidade. "É uma iniciativa da maior importância, não apenas pela ampliação do número de vagas, mas também pela região que será beneficiada", disse Vogt. 
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O presidente da FAPESP lembrou também que a principal usuária da Fundação, do ponto de vista do número de projetos aprovados, continua a ser a USP. "Mais de 40% dos recursos destinados pela FAPESP à pesquisa são investidos ali", disse. 
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Apesar de o dia oficial de aniversário dos 70 anos da USP ser o 25 de janeiro, a programação oficial montada pela comissão dos 70 anos prevê a realização de vários eventos, como congressos e lançamentos de livros, até o mês de dezembro deste ano. Saiba mais no site oficial comemorativo: <b><a href="http://www.usp.br/70anos" target="_blank"> http://www.usp.br/70anos.</a></b>
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