Células-tronco em processo de diferenciação

Células-tronco em artérias adultas
28 de outubro de 2003

Pesquisa publicada na edição on-line desta segunda (27/10) da revista Circulation mostra que pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, conseguiram identificar estruturas retiradas das paredes das artérias que apresentam um grande potencial de diferenciação celular

Células-tronco em artérias adultas

Pesquisa publicada na edição on-line desta segunda (27/10) da revista Circulation mostra que pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, conseguiram identificar estruturas retiradas das paredes das artérias que apresentam um grande potencial de diferenciação celular

28 de outubro de 2003

Células-tronco em processo de diferenciação

 

Agência FAPESP - Os estudos científicos com células-tronco adultas acabam de romper mais uma fronteira. Pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), mostra que determinadas células localizadas na parede de artérias adultas de boi apresentam um potencial importante de diferenciação.

Cientistas encontraram células arteriais que se transformaram, depois de experimentos laboratoriais, em estruturas encontradas em cartilagens, ossos, músculos e na medula óssea. O novo estudo foi publicado nesta segunda (27/10) na edição on-line da revista científica Circulation.

No trabalho realizado nos Estados Unidos, os pesquisadores não conseguiram verificar se as células da calcificação vascular (CVC), encontradas na artérias, transformam-se em células adiposas. Isso, segundo eles, pode indicar que as potenciais células-tronco agora descobertas não apresentam a mesma gama de possibilidades de diferenciação que podem ter as células-tronco convencionais, encontradas em grande quantidade nos embriões.

Dentro das novas etapas do estudo, os cientistas vão agora tentar investigar como as células-tronco adultas, pelo menos em potencial, podem ser melhor identificadas. Depois, em uma outra fase, células humanas passarão a ser manipuladas.

Um problema ainda não resolvido pelos cientistas da UCLA, e que é um dos obstáculos dos estudos com células-tronco adultas em geral, é saber até que ponto a estrutura que está se diferenciando tem características genéticas intrínsecas para promover o processo ou se as células, de alguma forma ainda desconhecida, apenas importam das vizinhas o mecanismo de se transformar, por exemplo, em osso ou cartilagem.


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