Kerry Kirwan. da Universidade de Warwick, mostra a capa de celular que faz nascer uma flor ao se decompor (foto: divulgação)

Celular que vira flor
02 de dezembro de 2004

Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, criam capas plásticas recicláveis para telefones celulares que fazem nascer flores ao se decompor

Celular que vira flor

Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, criam capas plásticas recicláveis para telefones celulares que fazem nascer flores ao se decompor

02 de dezembro de 2004

Kerry Kirwan. da Universidade de Warwick, mostra a capa de celular que faz nascer uma flor ao se decompor (foto: divulgação)

 

Agência FAPESP - Parece incrível demais para ser verdade, mas a idéia até que é bem simples. Cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, desenvolveram um telefone celular que se transforma em flor.

O objetivo do estudo, conduzido em parceria com a Motorola e o fabricante de plásticos PVAXX Research, é encontrar maneiras para enfrentar o problema do lixo industrial. Como o celular se transformou em artigo de moda, muitos usuários passaram a trocar o aparelho com grande freqüência. Estima-se que apenas na Europa são descartados anualmente 100 milhões desses aparelhos a cada ano.

A equipe, liderada por Kerry Kirwan, criou capas para celular que se decompõem em poucas semanas quando enterradas. Em cada uma foram colocadas pequenas janelas com sementes de flores dentro, que começam a germinar a partir do momento em que o plástico biodegradável se decompõe.

Orientados pelo grupo de horticultura da Universidade de Warwick, os cientistas utilizaram sementes de girassol, que estariam entre as mais adequadas ao projeto.

A novidade não resolve o problema da reciclagem dos componentes eletrônicos nem do muito mais grave relacionado às baterias. De qualquer maneira, de acordo com os envolvidos, trata-se de uma solução importante, uma vez que, com as demandas da moda, para que os donos troquem o visual de seus aparelhos são fabricadas atualmente mais capas do que celulares.

Mais informações: www.warwick.ac.uk


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