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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - A editora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, acaba de lançar uma publicação com informações atualizadas sobre o cultivo das principais espécies nativas de peixes brasileiros. 

Destinado a piscicultores, cientistas e estudantes que se interessam pelo assunto, o livro "Espécies nativas para piscicultura no Brasil" foi organizado por Bernardo Baldisserotto, professor do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFSM, e Levy Gomes, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Ocidental), em Manaus.

"As informações sobre a criação de peixes brasileiros, geralmente, estão espalhadas em diferentes trabalhos científicos e anais de congressos, o que dificulta a consulta pelos pesquisadores e produtores", disse Levy Gomes à Agência FAPESP. "Nosso objetivo foi reunir todos os dados importantes de cada uma das espécies em uma única publicação", explica.

Ao todo, a obra descreve 19 espécies de peixes, tanto de água doce como salgada. "Escolhemos aquelas que são mais produzidas no país. Entre os assuntos abordados estão reprodução, larvicultura, biologia, engorda, nutrição, doenças, parasitologia e qualidade da água", explica Levy.

A obra, que conta com 473 páginas, traz ainda informações sobre as 10 principais bacias hidrográficas do Brasil, com especial destaque para a Bacia Amazônica, que é dividida em 13 sub-bacias e abrange seis estados do Norte (Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará), além de parte do Mato Grosso. 

"Só na Amazônia existem mais de 3 mil espécies de água doce. E o livro relata as cinco principais: o tambaqui, o pirarucu, a matrinxã, o acará-açu e o acará-bandeira, que é uma espécie ornamental", afirma o pesquisador da Embrapa. 

O tambaqui, lembra Gomes, é o principal representante da bacia Amazônica por ser um dos peixes nativos com maior produção no país. Em 2003, foram produzidas 20.800 toneladas dessa espécie, que fica atrás apenas das tilápias e das carpas. 

Mais informações: www.cpaa.embrapa.br ou levy@cpaa.embrapa.br.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - A editora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, acaba de lançar uma publicação com informações atualizadas sobre o cultivo das principais espécies nativas de peixes brasileiros. 
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Destinado a piscicultores, cientistas e estudantes que se interessam pelo assunto, o livro "Espécies nativas para piscicultura no Brasil" foi organizado por Bernardo Baldisserotto, professor do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFSM, e Levy Gomes, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Ocidental), em Manaus.
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"As informações sobre a criação de peixes brasileiros, geralmente, estão espalhadas em diferentes trabalhos científicos e anais de congressos, o que dificulta a consulta pelos pesquisadores e produtores", disse Levy Gomes à <b>Agência FAPESP</b>. "Nosso objetivo foi reunir todos os dados importantes de cada uma das espécies em uma única publicação", explica.
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Ao todo, a obra descreve 19 espécies de peixes, tanto de água doce como salgada. "Escolhemos aquelas que são mais produzidas no país. Entre os assuntos abordados estão reprodução, larvicultura, biologia, engorda, nutrição, doenças, parasitologia e qualidade da água", explica Levy.
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A obra, que conta com 473 páginas, traz ainda informações sobre as 10 principais bacias hidrográficas do Brasil, com especial destaque para a Bacia Amazônica, que é dividida em 13 sub-bacias e abrange seis estados do Norte (Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará), além de parte do Mato Grosso. 
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"Só na Amazônia existem mais de 3 mil espécies de água doce. E o livro relata as cinco principais: o tambaqui, o pirarucu, a matrinxã, o acará-açu e o acará-bandeira, que é uma espécie ornamental", afirma o pesquisador da Embrapa. 
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O tambaqui, lembra Gomes, é o principal representante da bacia Amazônica por ser um dos peixes nativos com maior produção no país. Em 2003, foram produzidas 20.800 toneladas dessa espécie, que fica atrás apenas das tilápias e das carpas. 
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Mais informações: <b><a href="http://www.cpaa.embrapa.br" target="_blank">www.cpaa.embrapa.br</a></b> ou <b><a href="mailto:levy@cpaa.embrapa.br">levy@cpaa.embrapa.br</a></b>.
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