Aos quatro anos, o velho Yoda (esq.) ainda se mantém ativo sexualmente com a parceira Leia
(foto: Univ. Michigan)

Camundongo ancião
15 de abril de 2004

Com idade equivalente à de um homem de 136 anos, o pequeno Yoda completa o quarto aniversário. É o mais longevo de uma linha de animais geneticamente modificados desenvolvido em pesquisa que pode fornecer importantes pistas a respeito do envelhecimento humano

Camundongo ancião

Com idade equivalente à de um homem de 136 anos, o pequeno Yoda completa o quarto aniversário. É o mais longevo de uma linha de animais geneticamente modificados desenvolvido em pesquisa que pode fornecer importantes pistas a respeito do envelhecimento humano

15 de abril de 2004

Aos quatro anos, o velho Yoda (esq.) ainda se mantém ativo sexualmente com a parceira Leia
(foto: Univ. Michigan)

 

Agência FAPESP - Diferente do Yoda original, o mestre Jedi da série Guerra nas Estrelas que viveu nove séculos, a longevidade de seu homônimo poderia ser encarada como insignificante. Poderia, se o pequeno Yoda – ainda menor que o dos filmes – não fosse um camundongo.

Não um simples, mas um dos mais velhos camundongos de que se tem registro, que completou o quarto aniversário no último sábado (10/4). Um camundongo-anão, Yoda ainda se mantém sexualmente ativo, vivendo junto com sua companheira, a princesa Leia – aqui o Luke Skywalker não teve vez –, num ambiente livre de doenças, desenvolvido especialmente para eles por Richard Miller, professor de patologia do Centro Geriátrico da Escola Médica de Michigan, nos Estados Unidos.

A média de vida para camundongos de laboratório é de dois anos e Yoda tem idade equivalente a de um homem de 136 anos. "É muito mais comum ver pessoas com mais de 100 anos do que camundongos de quatro. Ele é apenas o segundo a atingir tal idade sem ter enfrentado os rigores de uma dieta de baixas calorias", disse Miller.

O cientista norte-americano tem desenvolvido camundongos geneticamente modificados, derivados de exemplares selvagens capturados no Estado de Idaho. Os animais criados em laboratório são menores e têm envelhecido muito mais lentamente do que os outros. A colônia de Miller inclui linhas de camundongos-anões que são ainda menores e vivem mais. Yoda é o mais longevo desse grupo incomum.

Miller afirma que os animais com longevidade cientificamente ampliada estão fornecendo importantes pistas a respeito de como genes e hormônios afetam tanto o envelhecimento humano quanto os riscos de ocorrência de doenças.


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