Equipamento desenvolvido por pesquisadores da Unesp, em parceria com a Infrajato Engenharia, é o novo aliado na manutenção das ferrovias (foto:divulgação)
Produzido para controlar as ervas daninhas que nascem nos trilhos do trem, equipamento desenvolvido por pesquisadores da Unesp, em Botucatu, é o novo aliado na manutenção das ferrovias brasileiras
Produzido para controlar as ervas daninhas que nascem nos trilhos do trem, equipamento desenvolvido por pesquisadores da Unesp, em Botucatu, é o novo aliado na manutenção das ferrovias brasileiras
Equipamento desenvolvido por pesquisadores da Unesp, em parceria com a Infrajato Engenharia, é o novo aliado na manutenção das ferrovias (foto:divulgação)
Agência FAPESP - A acumulação de água, o patinamento que faz com que o trem não saia do lugar e a ameaça de incêndio em períodos de seca. Esses são alguns problemas causados pelo crescimento desordenado de ervas daninhas nos trilhos do trem, que começam a ser melhor controlados.
O responsável é um pulverizador desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), em projeto coordenado pelos professores Ulisses Antuniassi e José Armando Furlani Júnior.
O pulverizador é programado eletronicamente com o auxílio de GPS (sistema de posicionamento global). Um computador central é usado para fazer um mapeamento da vegetação e ainda gerar estatísticas dos locais em que os produtos foram aplicados. "A idéia é que esses dados possam ser utilizados pelos órgãos ambientais competentes para que sejam formulados serviços para a gestão da vegetação", explicou Antuniassi à Agência FAPESP.
Tracionado por uma locomotiva, o equipamento também economiza herbicida, possibilitando vantagens toxicológicas e ambientais. "A técnica utilizada é conhecida como ‘aplicação em taxas variáveis’, uma tecnologia ligada à agricultura de precisão na qual as doses do produto são aplicadas apenas nos locais onde nascem maior quantidade de plantas", explica o pesquisador da Unesp. O pulverizador é operado por quatro técnicos que fazem a leitura dos cálculos eletrônicos da dosagem e orientam os locais de aplicação.
Desde o final de maio, quando o sistema foi implantado, foram feitas aplicações em cerca de 1,5 mil quilômetros de ferrovias. "O equipamento já está sendo utilizado nas linhas gerenciadas pela companhia Ferrovia Brasil, localizadas em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul", disse Antuniassi.
Desenvolvido em parceria com a empresa Infrajato Engenharia, o projeto do pulverizador foi financiado pelo Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP.
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