Câmaras bactericidas

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Cientistas norte-americanos descobriram um novo mecanismo de defesa que as células usam para se proteger contra determinadas bactérias causadoras de doença. 

O estudo que traz como primeiro autor Deepannita Roy, do Departamento de Biologia Celular da Escola de Medicina da Universidade de Yale, verificou que a proteína sinaptotagmina é essencial no processo que envolve a formação de uma "câmara mortal" para a bactéria invasora. O trabalho conta com a participação da brasileira Norma Andrews, professora da Escola de Medicina da Universidade de Yale que dirige o grupo do qual fazem parte Roy e outros pesquisadores. 

Depois de invadir uma célula-alvo, a bactéria é englobada por uma estrutura chamada fagossomo, que migra pela célula até encontrar o lisossomo, organela membranosa que contém enzimas destrutivas. Para a célula destruir bactérias invasoras, o fagossomo e o lisossomo devem se fundir, formando uma estrutura conhecida como fagolisossomo. À medida que as enzimas do lisossomo são liberadas, a bactéria morre.  

"Estratégias para inibir a fusão fagolisossômica são essenciais para a sobrevivência intracelular e a replicação de muitos patógenos. Nós descobrimos que a sinaptotagmina é necessária para o mecanismo que promove a fusão e limita o crescimento intracelular da bactéria patogênica", escreveram os pesquisadores em artigo publicado na edição de 4 de junho da revista Science. 

Os cientistas verificaram que animais com deficiência da proteína sinaptotagmina são mais suscetíveis à salmonela e a outros tipos de bactérias patogênicas. 

O estudo demonstra, segundo os autores, a existência de um mecanismo que limita o crescimento dessas bactérias dentro das células. Esse mecanismo pode pode ter um papel no controle de outras infecções.

<b>Agência FAPESP</b> - Cientistas norte-americanos descobriram um novo mecanismo de defesa que as células usam para se proteger contra determinadas bactérias causadoras de doença. 
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O estudo que traz como primeiro autor Deepannita Roy, do Departamento de Biologia Celular da Escola de Medicina da Universidade de Yale, verificou que a proteína sinaptotagmina é essencial no processo que envolve a formação de uma "câmara mortal" para a bactéria invasora. O trabalho conta com a participação da brasileira Norma Andrews, professora da Escola de Medicina da Universidade de Yale que dirige o grupo do qual fazem parte Roy e outros pesquisadores. 
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Depois de invadir uma célula-alvo, a bactéria é englobada por uma estrutura chamada fagossomo, que migra pela célula até encontrar o lisossomo, organela membranosa que contém enzimas destrutivas. Para a célula destruir bactérias invasoras, o fagossomo e o lisossomo devem se fundir, formando uma estrutura conhecida como fagolisossomo. À medida que as enzimas do lisossomo são liberadas, a bactéria morre.  
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"Estratégias para inibir a fusão fagolisossômica são essenciais para a sobrevivência intracelular e a replicação de muitos patógenos. Nós descobrimos que a sinaptotagmina é necessária para o mecanismo que promove a fusão e limita o crescimento intracelular da bactéria patogênica", escreveram os pesquisadores em artigo publicado na edição de 4 de junho da revista <i>Science</i>. 
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Os cientistas verificaram que animais com deficiência da proteína sinaptotagmina são mais suscetíveis à salmonela e a outros tipos de bactérias patogênicas. 
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O estudo demonstra, segundo os autores, a existência de um mecanismo que limita o crescimento dessas bactérias dentro das células. Esse mecanismo pode pode ter um papel no controle de outras infecções. 
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