Capa do livro Ecologia e Conservação da Caatinga
Ecologia e Conservação da Caatinga, coletânea de estudos de 35 pesquisadores sobre o bioma característico do Nordeste, mostra que o sertão é rico em espécies vegetais e animais
Ecologia e Conservação da Caatinga, coletânea de estudos de 35 pesquisadores sobre o bioma característico do Nordeste, mostra que o sertão é rico em espécies vegetais e animais
Capa do livro Ecologia e Conservação da Caatinga
Agência FAPESP - O dourado sertão brasileiro tem mais cores e espécies do que se costuma pensar. É o que revela o livro Ecologia e Conservação da Caatinga, lançado em Brasília na quinta-feira (11/12).
O obra reúne artigos de 35 pesquisadores, muitos deles inéditos, traçando um mapa da biodiversidade em diferentes grupos de organismos – plantas, abelhas, peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos – e apresentando propostas para a conservação do bioma. O livro é voltado para pesquisadores e gestores de políticas públicas.
"Historicamente, a caatinga é o ecossistema sul-americano menos conhecido", disse à Agência FAPESP Marcelo Tabarelli, professor de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos organizadores da obra. Segundo o pesquisador, a falta de conhecimento científico sobre o bioma gera muitos mitos. Um deles é que o ambiente próprio do sertão seria homogêneo e pobre em diversidade de espécies animais e vegetais.
Com cerca de 800 mil quilômetros quadrados, a caatinga é o único ecossistema inteiramente em território nacional. Está presente nos nove estados do Nordeste e abriga 240 espécies de peixes, 47 de lagartos, 52 de serpentes, 48 de anfíbios anuros e 143 de mamíferos.
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