Os cristais (em vermelho) e as estruturas esqueléticas (em verde) são os responsáveis pela orientação magnética de determinadas bactérias marinhas (divulgação)

Bússolas vivas
30 de novembro de 2005

Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, identificam a proteína responsável pela orientação magnética das bactérias marinhas

Bússolas vivas

Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, identificam a proteína responsável pela orientação magnética das bactérias marinhas

30 de novembro de 2005

Os cristais (em vermelho) e as estruturas esqueléticas (em verde) são os responsáveis pela orientação magnética de determinadas bactérias marinhas (divulgação)

 

Agência FAPESP - Que grupos de bactérias marinhas tinham um excelente senso magnético, usado para locomoção, os cientistas já sabiam. Agora, segundo estudo publicado na edição on-line da Nature, foi descoberta a causadora do fenômeno.

Pesquisadores do Instituto de Microbiologia Marinha, em Bremen, e do Instituto de Bioquímica, em Martinsried, ambos do Instituto Max Planck, na Alemanha, identificaram uma proteína como a responsável pela criação da cadeia magnética das bactérias.

Extraída da bactéria Magnetospirillum gryphiswaldense, a proteína recebeu o nome de MamJ e foi obtida a partir da identificação de um fragmento de 30 genes.

Segundo o estudo, tudo ocorre dentro dos magnetossomos, organelas compostas de finos cristais de magnetita e que medem apenas 50 nanômetros (um nanômetro é a bilionésima parte de um metro).

A proteína MamJ alinha os magnetossomos ao longo de uma estrutura citoesquelética, também desconhecida até agora. A esse trecho do DNA dos organismos marinhos estudados os pesquisadores deram o nome de ilha magnetossômica.

Mais informações: www.nature.com


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