Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobrem que o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea é orbitado por dezenas de milhares de buracos negros menores (foto: Nasa)
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, descobrem que o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea é orbitado por dezenas de milhares de buracos negros menores
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, descobrem que o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea é orbitado por dezenas de milhares de buracos negros menores
Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobrem que o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea é orbitado por dezenas de milhares de buracos negros menores (foto: Nasa)
A primeira evidência do fenômeno na constelação de Sagitário foi identificada por astrônomos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla). Utilizando o observatório Chandra, os pesquisadores procuravam por fontes variáveis de raios X, que indicariam a presença de buracos negros e de estrelas de nêutrons.
O astrônomo Michael Muno foi o primeiro a descobrir que tais fontes estavam se concentrando na região a até três anos-luz do centro da galáxia. O cientista concluiu também que a fonte mais próxima ao centro, a apenas três décimos de um ano-luz de distância, era muito provavelmente um buraco negro.
Segundo os cientistas envolvidos no estudo, a melhor explicação para a alta concentração de raios X é que alguns dos buracos negros capturaram outras estrelas, que estão sendo devoradas. De acordo com um dos pesquisadores da Ucla, Mark Morris, um processo chamado fricção dinâmica estaria levando os buracos negros estelares a encolher em direção ao centro da galáxia.
Os astrônomos estimam que o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea teria se formado há bilhões de anos, quando estrelas gigantescas entraram em colapso ao final de suas existências e se reuniram em uma única formação.
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