Buraco de ozônio volta a crescer
30 de setembro de 2003

Medições feitas por cientistas norte-americanos na Antártica mostram que o problema tem atualmente mais de três vezes a área do Brasil. Foi a segunda maior falha já verificada na camada de ozônio

Buraco de ozônio volta a crescer

Medições feitas por cientistas norte-americanos na Antártica mostram que o problema tem atualmente mais de três vezes a área do Brasil. Foi a segunda maior falha já verificada na camada de ozônio

30 de setembro de 2003

 

Agência FAPESP - O buraco na camada de ozônio do Pólo Sul continua preocupante e chegou próximo ao tamanho recorde, segundo medições realizadas em setembro por cientistas norte-americanos.

Análises realizadas em conjunto pela agência espacial Nasa e pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) mostram uma área desprovida de proteção aos raios ultravioleta com 28,3 milhões de quilômetros quadrados, uma dimensão maior do que toda a América do Norte ou três vezes maior do que o Brasil.

Até hoje, a maior área registrada havia sido de 29,9 milhões de quilômetros quadrados, em setembro de 2000. Em 2002, também segundo os cálculos das duas agências governamentais dos Estados Unidos, o buraco estava em 21 milhões de quilômetros quadrados.

De acordo com os cientistas responsáveis pela medição, a oscilação das dimensões está associada a problemas ambientais. Mesmo com a proibição das emissões do gás CFC (clorofluorcarbono) desde 1995, fruto da assinatura do chamado Protocolo de Montreal, as substâncias químicas presentes no composto continuam agindo no meio ambiente e destruindo o ozônio da atmosfera. Outro motivo é a mudança nas temperaturas antárticas, que também interferem de forma direta na queda das moléculas de ozônio.


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