Nesta quarta (15/10), um cheque no valor de R$ 4.360,93 foi entregue à FAPESP pela empresa Clorovale. O pagamento, o segundo do ano, é referente aos royalties de um produto para dentistas desenvolvido com financiamento da Fundação pela empresa sediada em São José dos Campos (SP)
Nesta quarta (15/10), um cheque no valor de R$ 4.360,93 foi entregue à FAPESP pela empresa Clorovale. O pagamento, o segundo do ano, é referente aos royalties de um produto para dentistas desenvolvido com financiamento da Fundação pela empresa sediada em São José dos Campos (SP)
No início do ano, pelo mesmo motivo, a Clorovale havia entregue um outro cheque no valor de R$ 4.150,45. Os royalties , que são divididos entre a FAPESP , os inventores do produto e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), são gerados pelas vendas de uma broca odontológica com ponta de diamante artificial.
A Clorovale, uma microempresa apoiada pelo Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, idealizou e está produzindo o novo produto odontológico. O físico Vladimir Jesus Airoldi, pesquisador do INPE, é o fundador da Clorovale.
O pagamento dos royalties é mais uma demonstração dos resultados obtidos pelo Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec), uma outra iniciativa da FAPESP. Esta ação já gerou o depósito de 39 patentes, se somados os registros obtidos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e aqueles que foram solicitados diretamente no exterior.
A Clorovale, por causa do desenvolvimento da broca, que causa menos dor e ruído nos tratamentos dentários quando acoplada aos equipamentos de ultra-som, ganhou o prêmio Finep (Financiadora Nacional de Estudos e Projetos) de Inovação Tecnológica na categoria Produto para a região Sudeste. No dia 30 de outubro, em Brasília, a empresa vai concorrer na edição nacional da mesma premiação.
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