Brasileiro no comitê executivo da UIM

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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - O Brasil continua com representante na direção da União Internacional de Matemática (UIM). Na eleição ocorrida na Espanha, no encontro anual da importante instituição internacional, Marcelo Viana ganhou uma das cadeiras para o comitê executivo do órgão. O mandato será válido para o período que vai de 2007 a 2010. 

"Aceitei a minha indicação pela Sociedade Brasileira de Matemática por dois motivos principais", disse Viana à Agência FAPESP. "Considero importante que cientistas dos países em desenvolvimento aceitem participar ativamente na direção de organizações científicas internacionais, para permitir uma representação justa e a visibilidade adequada da ciência  feita nos nossos países no cenário mundial." 

Além disso, segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o Brasil tem responsabilidades especiais na comunidade matemática internacional. Isso devido à sua dimensão e ao avanço notável obtido por seus pesquisadores nas últimas décadas. 

"Acredito que o fato de ter sido eleito, com votação muito boa, tem a ver também com o fato de o meu nome, e de outros matemáticos brasileiros, serem bem conhecidos e respeitados internacionalmente". Outro pesquisador do Impa, Jacob Palis, já foi inclusive presidente da UIM. 

Segundo Viana, de acordo com a estrutura interna da união internacional, o Brasil está classificado atualmente no grupo IV, do total de cinco. "Isso significa que estamos entre os 15 países mais desenvolvidos em matemática de todo o mundo", afirma.

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - O Brasil continua com representante na direção da União Internacional de Matemática (UIM). Na eleição ocorrida na Espanha, no encontro anual da importante instituição internacional, Marcelo Viana ganhou uma das cadeiras para o comitê executivo do órgão. O mandato será válido para o período que vai de 2007 a 2010. 
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"Aceitei a minha indicação pela Sociedade Brasileira de Matemática por dois motivos principais", disse Viana à <b>Agência FAPESP</b>. "Considero importante que cientistas dos países em desenvolvimento aceitem participar ativamente na direção de organizações científicas internacionais, para permitir uma representação justa e a visibilidade adequada da ciência  feita nos nossos países no cenário mundial." 
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Além disso, segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o Brasil tem responsabilidades especiais na comunidade matemática internacional. Isso devido à sua dimensão e ao avanço notável obtido por seus pesquisadores nas últimas décadas. 
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"Acredito que o fato de ter sido eleito, com votação muito boa, tem a ver também com o fato de o meu nome, e de outros matemáticos brasileiros, serem bem conhecidos e respeitados internacionalmente". Outro pesquisador do Impa, Jacob Palis, já foi inclusive presidente da UIM. 
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Segundo Viana, de acordo com a estrutura interna da união internacional, o Brasil está classificado atualmente no grupo IV, do total de cinco. "Isso significa que estamos entre os 15 países mais desenvolvidos em matemática de todo o mundo", afirma. 
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