A principal meta de Wagner Valenti, da Unesp de Jaboticabal, é intensificar a participação dos pesquisadores e estudantes da América Latina nos congressos internacionais
A principal meta de Wagner Valenti, da Unesp de Jaboticabal, é intensificar a participação dos pesquisadores e estudantes da América Latina nos congressos internacionais
Agência FAPESP - A Sociedade Mundial de Aqüicultura (World Aquaculture Society - WAS) terá pela primeira vez um brasileiro como vice-presidente. O professor de Carcinicultura, do Departamento de Biologia Aplicada (FCAV) do Centro de Aqüicultura da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, Wagner Cotroni Valenti, foi eleito e ficará no cargo por uma ano.
"Minha intenção é intensificar a participação dos pesquisadores e estudantes da América Latina nos Congressos Internacionais, além de aumentar o número de artigos brasileiros publicados em periódicos da Sociedade", disse Valenti em entrevista à Agência FAPESP. Wagner é editor associado do Journal of the World Aquaculture Society.
A WAS é uma instituição científica internacional atuante na área de aqüicultura. O objetivo da entidade, fundada em 1970, é promover a comunicação e a troca de informações por membros de todo o mundo sobre a exploração racional e o incentivo ao desenvolvimento sustentável dos organismos aquáticos. Faz parte das ações da WAS também atuar na definição de políticas de pesquisa e desenvolvimento.
"A aqüicultura é um dos setores de produção de alimentos que mais cresce no Brasil. Existem hoje no país mais de 100 mil produtores de organismos aquáticos", disse Valenti, destacando a importância da produção nacional de peixes de água doce, camarão, mexilhões e ostras.
Wagner já foi diretor do Centro de Aqüicultura da UNESP e membro do Comitê de Aqüicultura do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o cientista coordena o "Programa integrado de pesquisa em carcinicultura de água doce", que tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias para a produção sustentável do camarão nativo Macrobrachium amazonicum. O projeto conta com a participação de mais de 20 pesquisadores sênior e 30 estudantes de 8 Instituições de diferentes Estados do Brasil.
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