Beatriz Barbuy, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, é escolhida para cargo e auxilia no processo de escolha do Brasil como sede do Encontro Internacional da associação, em 2009
Beatriz Barbuy, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, é escolhida para cargo e auxilia no processo de escolha do Brasil como sede do Encontro Internacional da associação, em 2009
Agência FAPESP - Beatriz Barbuy, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), foi escolhida como vice-presidente da União Astronômica Internacional (UAI). A instituição com sede em Paris, França, reúne 67 países envolvidos com o desenvolvimento de pesquisas na área. A indicação de Beatriz foi anunciada dia 24 de julho, em Sydney, Austrália, por um comitê da organização.
Na Austrália, Beatriz conseguiu interferir de forma importante em favor da Astronomia no país e na América Latina. O Rio de Janeiro, conforme contou à Agência FAPESP, será sede da reunião da UAI em 2009. "Foi difícil conseguir trazer a Assembléia Geral para cá. Concorremos com países como China, Estados Unidos e Canadá. É a primeira vez que teremos o evento no continente", disse Beatriz.
Antes de chegar ao Brasil, os membros da UAI irão se reunir em 2006 em Praga, capital da República Tcheca. Os encontros da associação, realizados para discutir os avanços científicos e tecnológicos na área, acontecem a cada três anos.
Beatriz Barbuy é também coordenadora do Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios.
A instituição é responsável pelos Projetos Gemini e Soar, que receberam, em dez anos de atividade, cerca de US$ 18 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e US$ 2 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O Projeto Gemini consiste em dois telescópios, com espelhos de 8 metros de diâmetro cada um, o primeiro localizado na montanha Mauna Kea, no Havaí, e o outro no monte Cerro Pachon, no Chile. Já o Projeto Soar é formado por um telescópio com espelho de 4,3 metros de diâmetro, cuja cúpula foi construída no Brasil e está sendo montado também em Cerro Pachon, no Chile.
O objetivo dos projetos é promover a interação com países que desenvolvam instrumentos de alta tecnologia, contribuindo para o avanço da produção científica. Com cerca de 230 doutores em Astronomia, o país é hoje o 15º do mundo em produção científica na área.
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