Equipe fica com duas medalhas de prata e três de bronze em evento na Grécia (divulgação)

Brasil ganha cinco medalhas em Olimpíada Internacional de Astronomia
13 de agosto de 2013

Equipe fica com duas medalhas de prata e três de bronze

Brasil ganha cinco medalhas em Olimpíada Internacional de Astronomia

Equipe fica com duas medalhas de prata e três de bronze

13 de agosto de 2013

Equipe fica com duas medalhas de prata e três de bronze em evento na Grécia (divulgação)

 

Agência FAPESP – A equipe do Brasil acaba de apresentar seu melhor desempenho em uma Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, sigla em inglês), realizada no início de agosto na cidade de Vólos, na Grécia. Os estudantes do ensino médio voltaram para o país com cinco medalhas: duas de prata e três de bronze.

Daniel Mitsutani e Luís Fernando Valle, de São Paulo, ganharam medalha de prata. As de bronze foram conquistadas por Fábio Kenji Arai e Allan dos Santos Costa, de São Paulo, e Larissa Fernandes de Aquino, de Pernambuco.

A equipe vencedora tem experiência em premiações internacionais. Larissa e Luís Fernando também receberam medalha de prata na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), de 2012.

Arai já havia recebido menção honrosa na última edição da IOAA e conseguiu a prata na Olímpiada Internacional de Física (IphO, na sigla em inglês), na Dinamarca no mês passado http://agencia.fapesp.br/17604).

Os estudantes passaram por treinamentos intensivos antes de viajar para a competição. O programa envolveu grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu, com instrumentos e a olho nu.

Aprenderam também a fazer análises de dados astronômicos e ainda tiveram à disposição um planetário móvel, cedido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), para estudar as constelações do hemisfério Norte por meio de projeções.

Para competir na olimpíada internacional, os alunos precisam ter uma ótima pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Feito isso, eles são convidados a participar de seletivas, passam por etapas classificatórias e fazem ainda um treinamento intensivo com astrônomos profissionais.

Para o professor João Canalle, coordenador nacional da OBA, o evento desperta nos alunos o interesse pela astronomia. “Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica”, afirmou.

Mais informações sobre a OBA www.oba.org.br/site
 

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