O presidente chinês Hu Jintao visita o Inpe e assina acordos para a comercialização de imagens feitas pelo satélite sino-brasileiro CBERS-2 e o lançamento de seu sucessor, em 2006 (Inpe)

Brasil e China reforçam parceria espacial
17 de novembro de 2004

O presidente chinês Hu Jintao visita o Inpe e assina acordos para a comercialização de imagens feitas pelo satélite sino-brasileiro CBERS-2 e o lançamento de seu sucessor, em 2006

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O presidente chinês Hu Jintao visita o Inpe e assina acordos para a comercialização de imagens feitas pelo satélite sino-brasileiro CBERS-2 e o lançamento de seu sucessor, em 2006

17 de novembro de 2004

O presidente chinês Hu Jintao visita o Inpe e assina acordos para a comercialização de imagens feitas pelo satélite sino-brasileiro CBERS-2 e o lançamento de seu sucessor, em 2006 (Inpe)

 

Agência FAPESP - A venda de imagens do satélite CBERS-2, a segunda unidade do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, pode render ao Brasil e à China cerca de U$ 2,5 milhões por ano. A estimativa, baseada na experiência da série norte-americana Landsat, foi feita a partir do interesse de pelo menos dez países em adquirir as imagens do satélite construído e lançado em parceria por brasileiros e chineses.

A comercialização das imagens do CBERS foi um dos acordos acertados durante a passagem pelo Brasil do presidente da China, Hu Jintao. O chefe de governo chinês esteve acompanhado pelo ministro Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, em visita à sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao MCT, em São José dos Campos (SP), na segunda-feira (15).

Os visitantes foram recebidos pelo diretor do instituto, Luiz Carlos Miranda, e pelo presidente da Agência Espacial Brasileira, Sérgio Gaudenzi. A comitiva conheceu as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT), onde são integrados os satélites CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).

Segundo o Inpe, além da comercialização de imagens foi assinado outro acordo, para o desenvolvimento do satélite CBERS-2B.

A administração dos licenciamentos das imagens ficará a cargo das agências espaciais do Brasil e da China. Inicialmente, o Inpe será o responsável pela operacionalização do processo de licenciamento no Brasil. Os dois países dividirão igualmente os retornos vindos dessas negociações. Já demonstraram interesse em obter o licenciamento para uso das imagens a Argentina, Venezuela, México, Itália e a África do Sul.

O segundo acordo assinado define o desenvolvimento conjunto do satélite CBERS-2B, réplica do CBERS-2 com lançamento previsto para 2006. A montagem, integração e testes do satélite serão realizados no Brasil e o lançamento, na China.

A participação brasileira no projeto será de 30%, com investimento aproximado de US$ 15 milhões, incluindo os custos de lançamento. O custo total do CBERS-1 e CBERS-2 ficou em US$ 118 milhões para o Brasil.

A vida útil projetada dos satélites CBERS é de dois anos. O CBERS-1 operou com sucesso até agosto de 2003. Em outubro de 2003 foi lançado o CBERS-2. O lançamento do CBERS-3 está previsto para 2008.


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