Criar mecanismos que aproximem pesquisadores dos dois países para a elaboração de projetos conjuntos é a proposta que a FAPESP leva para a reunião semestral do Grupo de Trabalho Brasileiro-Francês, que acontece nesta segunda e terça-feira (7 e 8/7), em Paris
Criar mecanismos que aproximem pesquisadores dos dois países para a elaboração de projetos conjuntos é a proposta que a FAPESP leva para a reunião semestral do Grupo de Trabalho Brasileiro-Francês, que acontece nesta segunda e terça-feira (7 e 8/7), em Paris
Para o representante da FAPESP na reunião, Francisco Romeu Landi, diretor presidente da Fundação, a aproximação entre o Brasil e a França se dá naturalmente, devido à afinidade existente entre os países. "A França tem sido sempre um bom parceiro. Nossa cultura é mais próxima da européia do que da anglo-saxã. Também há a presença dos ideais da Revolução Francesa, que são uma influência constante no Brasil", diz Landi.
Como parte do programa de cooperação, a FAPESP já firmou diversos convênios com universidades e institutos, possibilitando a troca de pesquisadores entre os dois países. Desde o ano 2000, 65 alunos de pós-graduação brasileiros realizaram cursos na França, enquanto 11 franceses vieram estudar no Brasil.
Segundo o diretor presidente da FAPESP, "chegou a hora de o programa gerar um grande projeto em cooperação entre os dois países". A idéia é aproximar pesquisadores por meio da realização de seminários temáticos conjuntos. Depois, deve-se escolher uma área para atuação. "É possível fazer uma parte do trabalho no Brasil e outra na França, unindo a equipe de pesquisadores por meio de redes de computador", explica.
Para Landi, seria interessante buscar projetos existentes da FAPESP e estudar como poderiam se integrar com outros existentes na França. Ele cita, por exemplo, o Programa Biota, de inovação tecnológica na área de biodiversidade, que poderia estabelecer cooperação com laboratórios farmacêuticos franceses, de excelência reconhecida. "A idéia é estabelecer cooperações em que os dois países saiam ganhando, e não apenas uma das partes" explicou.
Por André Muggiati
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