Atualmente, a aluna da EEL está realizando uma pesquisa com bolsa da FAPESP no Henry Royce Institute (Reino Unido) (foto: Laura Lis/arquivo pessoal)
Aluna da USP venceu a competição de pôsteres do TAPPI Nano 2025 com trabalho sobre pré-tratamento mecânico como etapa determinante na produção enzimática de nanoesferas de celulose
Aluna da USP venceu a competição de pôsteres do TAPPI Nano 2025 com trabalho sobre pré-tratamento mecânico como etapa determinante na produção enzimática de nanoesferas de celulose
Atualmente, a aluna da EEL está realizando uma pesquisa com bolsa da FAPESP no Henry Royce Institute (Reino Unido) (foto: Laura Lis/arquivo pessoal)
Agência FAPESP – Laura Lis, aluna de graduação da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo (EEL-USP), alcançou o primeiro lugar na competição de pôsteres do TAPPI Nano 2025, o maior congresso internacional na área de nanotecnologia de celulose, realizado na Espanha.
Lis foi a única mulher no pódio e a única aluna de graduação entre os premiados, competindo com pós-graduandos e profissionais de vários países. Além do reconhecimento acadêmico, o prêmio foi acompanhado por um valor em dinheiro de US$ 1.500.
O pôster de Lis está relacionado à sua pesquisa de iniciação científica financiada pela FAPESP e orientada pelo professor Valdeir Arantes, da EEL-USP. O trabalho trata do pré-tratamento mecânico como etapa determinante na produção enzimática de nanoesferas de celulose.
“Foi um projeto bem interessante e importante que foi feito na área da produção de nanocelulose. O estudo mais que triplicou a produtividade da produção de nanoesferas de celulose (CNS) ao avaliar a influência de quatro fatores de produção: grau de desfibrilação, tempo de hidrólise, carga enzimática e teor de sólidos”, explica Lis à Agência FAPESP. “Com isso foi possível fazer a otimização do processo de produção das CNS. No laboratório trabalhamos com uma rota verde para produção de CNS: hidrólise enzimática.”
Atualmente, a aluna da EEL está realizando uma pesquisa com bolsa da FAPESP no Henry Royce Institute (Reino Unido). “Ao retornar ao Brasil, seguirei desenvolvendo minha pesquisa no Laboratório de Bionanotecnologia Aplicada, como parte do meu segundo projeto apoiado pela FAPESP”, comenta.
Lis acredita que a conquista pode destacar o impacto da internacionalização proporcionada pela FAPESP, além de inspirar outros estudantes de iniciação científica a acreditar em seu potencial. “Também considero importante ressaltar a relevância da presença feminina na engenharia e na ciência, uma bandeira que levo sempre comigo”, destaca Lis.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.