Francielle Vargas continua seus estudos na área de IA em pesquisa de pós-doutorado, financiada pela FAPESP, na Unesp de Rio Claro (imagem: arquivo pessoal)

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05 de setembro de 2025

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Francielle Vargas continua seus estudos na área de IA em pesquisa de pós-doutorado, financiada pela FAPESP, na Unesp de Rio Claro (imagem: arquivo pessoal)

 

Agência FAPESP – Francielle Alves Vargas, pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, venceu o Prêmio Maria Carolina Monard 2025 com a tese “Socially responsible and explainable automated fact-checking and hate speech detection”, que aborda a verificação de fatos e a detecção de discursos de ódio.

Ao todo, oito teses de doutorado em computação na área de inteligência artificial (IA), defendidas em programas reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), foram inscritas nesta edição do prêmio. A comissão julgadora avaliou os trabalhos com base em diversos critérios, incluindo originalidade, relevância e impacto das contribuições, rigor metodológico, organização e redação da tese, publicações resultantes, além da trajetória e do desempenho acadêmico dos candidatos.

A tese de Vargas foi defendida no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), campus de São Carlos, e apresenta métodos de IA transparentes e responsáveis, além da criação de recursos inéditos para o português brasileiro.

A presidente da comissão julgadora do prêmio, Heloisa Camargo, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), destacou para a Assessoria de Comunicação do ICMC-USP a importância da temática do trabalho vencedor: “Trata-se de um trabalho de grande relevância para a comunidade de processamento de língua natural, que resultou também em aplicações práticas disponíveis na web para toda a sociedade”.

Em sua pesquisa de doutorado, Vargas desenvolveu três ferramentas capazes de, em poucos segundos, analisar comentários suspeitos na internet e indicar se podem conter informações falsas ou promovem discursos de ódio, explicando de forma transparente os critérios usados para a classificação. Além disso, a pesquisadora desenvolveu o Brasil#SemÓdio, um sistema web que combina conhecimento estatístico e contribuições de especialistas para identificar comentários ofensivos em redes sociais.

Vargas continua seus estudos na área de IA com trabalho de pós-doutorado financiado pela FAPESP. Desenvolvida na Unesp de Rio Claro, a atual pesquisa avalia as abordagens de ranqueamento de dados textuais do sistema de Geração Aumentada por Recuperação usado nos Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs).

A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá em 19 de setembro, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano do ICMC, quando a pesquisadora receberá um certificado de reconhecimento e o prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil.

A tese de doutorado de Vargas pode ser acessada em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-07012025-155212/pt-br.php.
 

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