Biotecnologia atrai capital de risco
25 de junho de 2003

Fazer ciência para os consumidores e não mais pelo simples prazer de fazer ciência. Este foi o fio condutor do fórum Bionegócios na América do Sul, que terminou quarta-feira (25/06), em São Paulo

Biotecnologia atrai capital de risco

Fazer ciência para os consumidores e não mais pelo simples prazer de fazer ciência. Este foi o fio condutor do fórum Bionegócios na América do Sul, que terminou quarta-feira (25/06), em São Paulo

25 de junho de 2003

 

Fazer ciência para os consumidores e não mais pelo simples prazer de fazer ciência. Este foi o fio condutor do fórum Bionegócios na América do Sul, que terminou quarta-feira (25/06), em São Paulo. Além de promover oportunidades de negócio para as futuras empresas de biotecnologia, o evento mostrou aos cientistas e empresários que as incubadoras e os investimentos oriundos dos fundos de capital de risco têm sido duas ótimas alternativas para o desenvolvimento de novos empreendimentos em biotecnologia no Brasil.

"Quando estamos avaliando os investimentos dentro de uma empresa de biotecnologia, os recursos são limitados já que disputamos mercado com a China, Índia e com os países do leste Europeu", disse Sérgio Krishnamurt Noschang, da empresa Novo Nordisk. "É preciso que os cientistas tenham consciência de que as empresas olham o resultado final, o lucro e principalmente o mercado, junto a todas as dificuldades inseridas em cada segmento do país para fazer seus investimentos."

Várias empresas de capital de risco aproveitaram o evento para apresentar propostas de negócio. "Os investidores buscam resultados, por isso procuram projetos que irão trazer altos ganhos, principalmente quando se trata de empresas de pesquisa", afirma Américo Victor Cicarelli, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). "A peneira é muito fina e é preciso ter um diferencial tecnológico muito grande."


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