Bioquímica multimídia

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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque, de Caxambu

Agência FAPESP - Apenas para ficar restrito às áreas de bioquímica e biologia celular, o avanço promovido pelo computadores causou uma verdadeira revolução na última década. Os vários projetos genomas e proteomas são provas disso. Por causa dessa hegemonia computacional nesse campo do conhecimento uma nova explosão pode ser detectada: no ensino. 

"Isso é bastante novo, mas já temos vários grupos espalhados pelo país dedicados ao desenvolvimento de programas de computador voltados para o ensino da bioquímica", disse Eduardo Galembeck, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, à Agência FAPESP. 

Galembeck fala com conhecimento de causa, pois é autor de dois CD-ROMs. Um deles, Softwares Educacionais de Bioquímica, feito em conjunto com Bayardo Torres, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, é dirigido ao ensino superior. O segundo, Biologia em Multimeios, com a participação de Bayardo e de mais sete alunos, tem a proposta de servir como suporte didático a professores do ensino médio.

"A multimídia é uma ótima ferramenta, mas em nenhum momento podemos pensar em substituir o professor ou muito menos forçar o aluno a ficar todo o tempo em frente ao computador", afirma Galembeck. Em Biologia em Multimeios, o aluno pode encontrar várias possibilidades de exercícios e de tarefas voltadas para aprendizagem. Um dos temas, por exemplo, é o movimento das plantas. Existem ainda lições sobre nutrição, estômatos, embriologia e o ciclo de vida dos vegetais.

Durante a reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, encerrada na terça-feira (18) em Caxambu (MG), ocorreu uma mostra de mídias científicas que revelou o bom nível dos projetos que estão em desenvolvimento no Brasil. 

Um deles, montado pela equipe do professor Leopoldo de Meis, do Departamento de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, segurou a atenção do público por 40 minutos. Foi o vídeo A contração muscular, que mostrou cenas muito divertidas – como a dos quatro "esqueletos-tenores" – para explicar questões fisiológicas. 

Mais informações sobre os CD-ROMs podem ser obtidas no Laboratório de Tecnologia Educacional da Unicamp (www.ensino.ib.unicamp.br)

<b>Por Eduardo Geraque, de Caxambu</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Apenas para ficar restrito às áreas de bioquímica e biologia celular, o avanço promovido pelo computadores causou uma verdadeira revolução na última década. Os vários projetos genomas e proteomas são provas disso. Por causa dessa hegemonia computacional nesse campo do conhecimento uma nova explosão pode ser detectada: no ensino. 
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"Isso é bastante novo, mas já temos vários grupos espalhados pelo país dedicados ao desenvolvimento de programas de computador voltados para o ensino da bioquímica", disse Eduardo Galembeck, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, à <b>Agência FAPESP</b>. 
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Galembeck fala com conhecimento de causa, pois é autor de dois CD-ROMs. Um deles, <i>Softwares Educacionais de Bioquímica</i>, feito em conjunto com Bayardo Torres, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, é dirigido ao ensino superior. O segundo, <i>Biologia em Multimeios</i>, com a participação de Bayardo e de mais sete alunos, tem a proposta de servir como suporte didático a professores do ensino médio.
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"A multimídia é uma ótima ferramenta, mas em nenhum momento podemos pensar em substituir o professor ou muito menos forçar o aluno a ficar todo o tempo em frente ao computador", afirma Galembeck. Em <i>Biologia em Multimeios</i>, o aluno pode encontrar várias possibilidades de exercícios e de tarefas voltadas para aprendizagem. Um dos temas, por exemplo, é o movimento das plantas. Existem ainda lições sobre nutrição, estômatos, embriologia e o ciclo de vida dos vegetais.
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Durante a reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, encerrada na terça-feira (18) em Caxambu (MG), ocorreu uma mostra de mídias científicas que revelou o bom nível dos projetos que estão em desenvolvimento no Brasil. 
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Um deles, montado pela equipe do professor Leopoldo de Meis, do Departamento de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, segurou a atenção do público por 40 minutos. Foi o vídeo <i>A contração muscular</i>, que mostrou cenas muito divertidas – como a dos quatro "esqueletos-tenores" – para explicar questões fisiológicas. 
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Mais informações sobre os CD-ROMs podem ser obtidas no Laboratório de Tecnologia Educacional da Unicamp (<b><a href="http://www.ensino.ib.unicamp.br" target="_blank">www.ensino.ib.unicamp.br</a></b>)
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