Até 2005, pelo acordo assinado esta semana em Brasília, 23 instituições de pesquisa do Brasil terão acesso ao banco de informações gerado pelo fim do seqüenciamento do café arábica (foto: F.Araújo/Embrapa)
Até 2005, pelo acordo assinado esta semana em Brasília, 23 instituições de pesquisa do Brasil terão acesso ao banco de informações gerado pelo fim do seqüenciamento do café arábica, uma das conquistas da ciência brasileira
Até 2005, pelo acordo assinado esta semana em Brasília, 23 instituições de pesquisa do Brasil terão acesso ao banco de informações gerado pelo fim do seqüenciamento do café arábica, uma das conquistas da ciência brasileira
Até 2005, pelo acordo assinado esta semana em Brasília, 23 instituições de pesquisa do Brasil terão acesso ao banco de informações gerado pelo fim do seqüenciamento do café arábica (foto: F.Araújo/Embrapa)
Agência FAPESP - Com o fim do seqüenciamento do genoma do café arábica, resultado de uma parceria entre a FAPESP e um consórcio formado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições de pesquisa, mais de 155 mil seqüências de genes estão agora à disposição dos cientistas. Esse verdadeiro tesouro genético poderá servir de base para que ocorram descobertas importantes no futuro, seja de uma planta mais resistente ou até mesmo um novo tipo de sabor.
O acordo assinado esta semana em Brasília por representantes do consórcio formado para o Projeto Genoma Café definiu as regras de acesso ao banco de dados. Todas as informações genéticas disponíveis serão guardadas pela Rede de Genomas Agronômicos e Ambientais de São Paulo e, em Brasília, pelo Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargen), da Embrapa.
As 23 instituições de pesquisa que fazem parte da lista anunciada terão acesso livre ao genoma do café. A partir de 2006, outros interessados, do setor público ou da esfera privada também poderão consultar o material. Nesse caso, haverá a cobrança de royalties.
A partir de uma análise inicial dos dados gerados ao longo de 2003, Carlos Colombo, coordenador do Projeto Genoma Café em São Paulo, afirma que a riqueza do material é muito grande. "São praticamente 25 mil genes com grande potencial. Muitas teses certamente serão geradas a partir desse processo", disse o também pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas.
Na cerimônia em Brasília, Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura, afirmou que o término dessa fase do projeto coloca o Brasil na liderança na corrida por pedidos de patente dos genes do café. Para o político, ganhou-se pelo menos duas décadas em termos de avanço na pesquisa e no melhoramento da cultura.
As instituições que terão acesso ao banco de dados gerados pelo Projeto Genoma Café:
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig)
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro (Pesagro – Rio)
Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Fundação Universidade Estadual de Maringá (FUEM)
Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR)
Instituto Biológico (IB)
Instituto Capixaba de Pesquisa (Incaper)
Instituto de Economia Agrícola (IEA)
Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Universidade de São Paulo (USP)
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