Barba, cabelo e bigode

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Bagagem cheia. Três medalhas de ouro, quatro de prata, seis de bronze e quatro menções honrosas. O Brasil conseguiu seu melhor resultado entre todas as participações na Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC), cuja 12a edição terminou na quinta-feira (28/7), em Blagoevgrad, na Bulgária.

Fábio Dias Moreira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), e Thiago Barros Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), levaram ouro. Mas Alex Corrêa Abreu, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve um resultado ainda mais expressivo. Ele recebeu uma medalha especial, oferecida somente aos melhores colocados entre aqueles que ganharam ouro.

"Nunca nenhum aluno da América Latina tinha conseguido essa medalha especial, o grande primeiro prêmio", disse Edmilson Rodrigues Motta, coordenador da Olimpíada Brasileira de Matemática, à Agência FAPESP. "Esses resultados mostram que os alunos brasileiros conseguiram superar os estudantes das principais universidades de todo o mundo."

A competição contou com a participação de mais de 82 instituições de ensino superior, entre elas a Universidade de Princeton e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambas dos Estados Unidos. As universidades de Cambridge e de Oxford, do Reino Unido, a Universidade Complutense de Madri, da Espanha, e a Universidade de Moscou, da Rússia, também enviaram representantes. 

Os universitários, que podem ser de qualquer carreira acadêmica, tiveram que resolver 12 problemas de matemática durante dois dias. "Os alunos que conseguem os melhores resultados são provenientes dos cursos de matemática, computação, engenharia e física", explica Motta.

O desempenho brasileiro na 12ª edição da IMC consolida uma tendência observada nos últimos anos. O Brasil vem colecionando resultados de destaque nas competições importantes realizadas no exterior. Na Olimpíada de Matemática do Cone Sul, por exemplo, realizada em maio, quatro estudantes brasileiros do ensino médio e fundamental conquistaram duas medalhas de ouro e duas de prata. 

Na última edição da Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, em outubro de 2004, na Espanha, os alunos brasileiros também conseguiram resultados dignos de nota. Todos os quatro participantes do país enviados para a Europa conquistaram medalhas de ouro. "Este também foi um resultado histórico. Nenhum país havia conseguido quatro medalhas de ouro em uma mesma edição dessa olimpíada", lembra Motta.

Os alunos brasileiros que participam das competições internacionais são selecionados com base nos resultados da Olimpíada Brasileira de Matemática, promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa

O nome de todos os ganhadores da 12ª International Mathematical Competition for University Students (IMC) está disponível no site www.obm.org.br.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Bagagem cheia. Três medalhas de ouro, quatro de prata, seis de bronze e quatro menções honrosas. O Brasil conseguiu seu melhor resultado entre todas as participações na Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC), cuja 12a edição terminou na quinta-feira (28/7), em Blagoevgrad, na Bulgária.
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Fábio Dias Moreira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), e Thiago Barros Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), levaram ouro. Mas Alex Corrêa Abreu, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve um resultado ainda mais expressivo. Ele recebeu uma medalha especial, oferecida somente aos melhores colocados entre aqueles que ganharam ouro.
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"Nunca nenhum aluno da América Latina tinha conseguido essa medalha especial, o grande primeiro prêmio", disse Edmilson Rodrigues Motta, coordenador da Olimpíada Brasileira de Matemática, à <b>Agência FAPESP</b>. "Esses resultados mostram que os alunos brasileiros conseguiram superar os estudantes das principais universidades de todo o mundo."
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A competição contou com a participação de mais de 82 instituições de ensino superior, entre elas a Universidade de Princeton e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambas dos Estados Unidos. As universidades de Cambridge e de Oxford, do Reino Unido, a Universidade Complutense de Madri, da Espanha, e a Universidade de Moscou, da Rússia, também enviaram representantes. 
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Os universitários, que podem ser de qualquer carreira acadêmica, tiveram que resolver 12 problemas de matemática durante dois dias. "Os alunos que conseguem os melhores resultados são provenientes dos cursos de matemática, computação, engenharia e física", explica Motta.
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O desempenho brasileiro na 12ª edição da IMC consolida uma tendência observada nos últimos anos. O Brasil vem colecionando resultados de destaque nas competições importantes realizadas no exterior. Na Olimpíada de Matemática do Cone Sul, por exemplo, realizada em maio, quatro estudantes brasileiros do ensino médio e fundamental conquistaram duas medalhas de ouro e duas de prata. 
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Na última edição da Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, em outubro de 2004, na Espanha, os alunos brasileiros também conseguiram resultados dignos de nota. Todos os quatro participantes do país enviados para a Europa conquistaram medalhas de ouro. "Este também foi um resultado histórico. Nenhum país havia conseguido quatro medalhas de ouro em uma mesma edição dessa olimpíada", lembra Motta.
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Os alunos brasileiros que participam das competições internacionais são selecionados com base nos resultados da Olimpíada Brasileira de Matemática, promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa
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O nome de todos os ganhadores da 12ª International Mathematical Competition for University Students (IMC) está disponível no site <b><a href="http://www.obm.org.br" target="_blank">www.obm.org.br</a></b>.
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