Foto: Marcelo Honório

Bananas perdidas
29 de outubro de 2003

Pesquisa da Unesp mostra que, em Botucatu (SP), 11,1% da produção de banana de 2002 foram perdidos, com o desperdício de 39 toneladas da fruta. Estudo teve como objetivo determinar as causas das perdas físicas e econômicas no processo de revenda da fruta

Bananas perdidas

Pesquisa da Unesp mostra que, em Botucatu (SP), 11,1% da produção de banana de 2002 foram perdidos, com o desperdício de 39 toneladas da fruta. Estudo teve como objetivo determinar as causas das perdas físicas e econômicas no processo de revenda da fruta

29 de outubro de 2003

Foto: Marcelo Honório

 

Agência FAPESP - Um estudo publicado na Revista Brasileira de Fruticultura revelou que o desperdício anual de três variedades de banana na cidade de Botucatu (SP) somou 39 toneladas, ou 11,1% da quantidade comercializada em 2002. O prejuízo econômico, calculado pelos pesquisadores da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista, foi de R$ 35 mil reais.

O estudo teve como objetivo determinar as causas das perdas físicas e econômicas no processo de revenda da fruta ao consumidor final em diferentes meios varejistas, como supermercados, sacolões e feiras livres. Os pesquisadores pretendiam oferecer subsídios e soluções viáveis aos agentes dessa cadeia agroalimentar.

A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, inclusive no Brasil, representando no âmbito nacional uma produção de aproximadamente 6 milhões de toneladas por ano. Segundo o estudo, "o elevado índice de perdas na comercialização de banana no país faz com que apenas uma parcela, entre 50 a 60% da produção, chegue à mesa do consumidor".

O manuseio excessivo dos clientes é uma das principais causas, apontada pelos comerciantes ouvidos pelos cientistas, do desperdício das bananas. A falta de qualidade dos produtos, refrigeração e embalagens inadequadas são outros problemas detectados pelo estudo.

"É vital para a otimização do sistema uma maior exatidão no volume de compra dos produtos, baseada no consumo pré-determinado, com o uso de planilhas de vendas, pesquisa de mercado e estudos de sazonalidade de consumo pelos meios varejistas", sugere a pesquisa.

A pesquisa foi publicada na edição de agosto da na Revista Brasileira de Fruticultura e acaba de ser incluída na biblioteca on-line SciELO. Para ler o artigo, clique aqui.


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