Bactéria predadora

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Descobrir como a bactéria Bdellovibrio bacteriovorus invade – e mata – suas presas pode representar um trunfo científico importante. Como esse microrganismo predador ataca outros tipos de bactérias, como a Escherichia coli, causadora de sérias infecções em seres humanos, seu mecanismo natural de destruição pode servir de inspiração para os pesquisadores desenvolverem novas drogas antimicrobianas.

Com esse objetivo em mente, uma equipe de cientistas do Instituto Max-Planck, na Alemanha, resolveu seqüenciar o genoma da B. bacteriovorus. O resultado do trabalho, que também revelou o ciclo de vida genético do microrganismo, foi publicado pela revista Science.

Apesar de a bactéria – da variedade HD 100 – ter um tamanho muito pequeno, de 0,2 a 0,5 micrômetros de largura e de 0,5 a 2,5 micrômetros de comprimento, o tamanho do genoma surpreendeu os pesquisadores, que o consideraram grande. Foram identificados 3.782.950 pares de bases, dispostas num cromossomo circular único. Ao todo, 3.584 proteínas podem ser codificadas pelos genes da bactéria predadora.

A partir do genoma seqüenciado, os cientistas descobriram também que o ciclo de predação é dividido em oito fases. Outra característica ecológica importante é que a bactéria também sobrevive em diversas temperaturas, de 6ºC a 37ºC, ainda que a temperatura considerada ideal para que ela exista esteja entre 28ºC e 30ºC. 

Presente em vários ambientes, tanto no solo como em regiões aquáticas, a B. bacteriovorus pode atacar patógenos de plantas e animais, inclusive diversos que costumam contaminar os seres humanos.

<b>Agência FAPESP</b> - Descobrir como a bactéria <i>Bdellovibrio bacteriovorus</i> invade – e mata – suas presas pode representar um trunfo científico importante. Como esse microrganismo predador ataca outros tipos de bactérias, como a <i>Escherichia coli</i>, causadora de sérias infecções em seres humanos, seu mecanismo natural de destruição pode servir de inspiração para os pesquisadores desenvolverem novas drogas antimicrobianas.
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Com esse objetivo em mente, uma equipe de cientistas do Instituto Max-Planck, na Alemanha, resolveu seqüenciar o genoma da <i>B. bacteriovorus</i>. O resultado do trabalho, que também revelou o ciclo de vida genético do microrganismo, foi publicado pela revista <i>Science</i>.
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Apesar de a bactéria – da variedade HD 100 – ter um tamanho muito pequeno, de 0,2 a 0,5 micrômetros de largura e de 0,5 a 2,5 micrômetros de comprimento, o tamanho do genoma surpreendeu os pesquisadores, que o consideraram grande. Foram identificados 3.782.950 pares de bases, dispostas num cromossomo circular único. Ao todo, 3.584 proteínas podem ser codificadas pelos genes da bactéria predadora.
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A partir do genoma seqüenciado, os cientistas descobriram também que o ciclo de predação é dividido em oito fases. Outra característica ecológica importante é que a bactéria também sobrevive em diversas temperaturas, de 6ºC a 37ºC, ainda que a temperatura considerada ideal para que ela exista esteja entre 28ºC e 30ºC. 
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Presente em vários ambientes, tanto no solo como em regiões aquáticas, a <i>B. bacteriovorus</i> pode atacar patógenos de plantas e animais, inclusive diversos que costumam contaminar os seres humanos. 
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