Foto: Nasa
A descoberta foi feita por uma equipe de astrônomos liderada por James Elliot, do Instituto de Tecnologia de Massachusets, em artigo publicado na Nature
A descoberta foi feita por uma equipe de astrônomos liderada por James Elliot, do Instituto de Tecnologia de Massachusets, em artigo publicado na Nature
Foto: Nasa
O grupo fez essa descoberta pela observação da diminuição do brilho de uma estrela quando Plutão passou em frente a ela, em 20 de agosto de 2002. As observações foram feitas pelos pesquisadores em oito telescópios dos observatórios de Mauna Kea e Haleakala, no Havaí, Lowell e Palomar, na Califórnia, e Lick, no Arizona, todos nos Estados Unidos.
Elliot afirma que os resultados contrariam as expectativas, pois acreditava-se que a atmosfera do planeta entraria em colapso à medida que esfriasse. Na verdade, a temperatura da atmosfera de Plutão, composta principalmente por nitrogênio, aumentou em aproximadamente um grau Celsius desde que o planeta chegou o mais perto do Sol, em 1989.
O pesquisador atribui esse aumento ao mesmo efeito pelo qual a Terra é mais quente às 3 da tarde, e não ao meio dia, quando o sol é mais intenso. O ano em Plutão equivale a 248 anos na Terra.
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