Atlas Ambiental em papel

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Agência FAPESP* – Agência FAPESP  - Uma extensa pesquisa realizada pelas equipes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e do Planejamento Urbano da Prefeitura de São Paulo gerou, em 2003, o Atlas Ambiental do Município de São Paulo. O trabalho, que contou com financiamento da FAPESP, dentro do Programa Biota, é o primeiro do gênero relativo à cidade. Na terça-feira (26/10), no Pátio do Colégio, ocorreu o lançamento da versão em papel.

A obra, que será distribuída a partir de novembro para universidades e bibliotecas de todo o Brasil, tem 266 páginas, 40 mapas e mais de 200 fotos. O conteúdo do extenso trabalho científico mostra, com riqueza de detalhes, o que todos mais ou menos desconfiavam: o verde na cidade de São Paulo está agonizando.

A cidade perdeu cerca de um quinto de sua vegetação nativa na última década, de acordo com os dados publicados. De 1991 a 2000, loteamentos clandestinos e favelas avançaram sobre 53,6 quilômetros quadrados da área verde paulistana, sobretudo na periferia das regiões leste, norte e sul. Hoje restam pouco menos de 200 quilômetros quadrados de vegetação intacta no município, o equivalente a 13% do território ocupado pela maior metrópole brasileira.

Em termos de notícias positivas, elas estão atreladas à diversidade da flora e da fauna paulistana. A coleta de dados em 1,2 mil pontos de cerca de 60 áreas espalhadas pela cidade revelou que São Paulo abriga quase 900 espécies de plantas e 312 espécies distintas de animais. Esses dados formaram um dos conjuntos que alimentou o SinBiota, o Sistema de Informação do Programa Biota-FAPESP, responsável pelo levantamento da biodiversidade e dos recursos naturais do Estado.

Do total de espécies animais, 215 são aves, algumas facilmente vistas na cidade, como o pardal. Dezoito delas estão ameaçadas de extinção, como o gavião-pomba e a araponga, encontrados na porção rural do município.

Segundo os coordenadores do Atlas Ambiental do Município de São Paulo, as informações catalogadas e processadas de informa inédita na cidade – no Brasil apenas Porto Alegre tem um documento semelhante, lançado em 1998 – são essenciais para que possam ser desenvolvidas políticas públicas eficientes. Na capital paulista, em se tratando de problemas ambientais, a lista é enorme. Enchentes, "ilhas de calor" e poluição do ar são apenas alguns dos exemplos.

A versão on-line, com mais informações sobre o projeto e dados da devastação em São Paulo, pode ser consultado no endereço http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br.

<b> Agência FAPESP </b> - Uma extensa pesquisa realizada pelas equipes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e do Planejamento Urbano da Prefeitura de São Paulo gerou, em 2003, o <i>Atlas Ambiental do Município de São Paulo</i>. O trabalho, que contou com financiamento da FAPESP, dentro do Programa Biota, é o primeiro do gênero relativo à cidade. Na terça-feira (26/10), no Pátio do Colégio, ocorreu o lançamento da versão em papel.
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A obra, que será distribuída a partir de novembro para universidades e bibliotecas de todo o Brasil, tem 266 páginas, 40 mapas e mais de 200 fotos. O conteúdo do extenso trabalho científico mostra, com riqueza de detalhes, o que todos mais ou menos desconfiavam: o verde na cidade de São Paulo está agonizando.
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A cidade perdeu cerca de um quinto de sua vegetação nativa na última década, de acordo com os dados publicados. De 1991 a 2000, loteamentos clandestinos e favelas avançaram sobre 53,6 quilômetros quadrados da área verde paulistana, sobretudo na periferia das regiões leste, norte e sul. Hoje restam pouco menos de 200 quilômetros quadrados de vegetação intacta no município, o equivalente a 13% do território ocupado pela maior metrópole brasileira.
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Em termos de notícias positivas, elas estão atreladas à diversidade da flora e da fauna paulistana. A coleta de dados em 1,2 mil pontos de cerca de 60 áreas espalhadas pela cidade revelou que São Paulo abriga quase 900 espécies de plantas e 312 espécies distintas de animais. Esses dados formaram um dos conjuntos que alimentou o SinBiota, o Sistema de Informação do Programa Biota-FAPESP, responsável pelo levantamento da biodiversidade e dos recursos naturais do Estado.
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Do total de espécies animais, 215 são aves, algumas facilmente vistas na cidade, como o pardal. Dezoito delas estão ameaçadas de extinção, como o gavião-pomba e a araponga, encontrados na porção rural do município.
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Segundo os coordenadores do <i>Atlas Ambiental do Município de São Paulo</i>, as informações catalogadas e processadas de informa inédita na cidade – no Brasil apenas Porto Alegre tem um documento semelhante, lançado em 1998 – são essenciais para que possam ser desenvolvidas políticas públicas eficientes. Na capital paulista, em se tratando de problemas ambientais, a lista é enorme. Enchentes, "ilhas de calor" e poluição do ar são apenas alguns dos exemplos.
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A versão on-line, com mais informações sobre o projeto e dados da devastação em São Paulo, pode ser consultado no endereço <b><a href="http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br"
target="_blank">http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br.</a> </b>
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