As origens do Himalaia

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Informações coletadas em campo, que, no caso, fica sobre as montanhas mais altas do mundo. Estudos geocronológicos e ainda uma revisão bibliográfica detalhada levaram os pesquisadores da Universidade do Arizona, em conjunto com a Universidade de Tribhuvan, em Kathmandu, no Nepal, a propor um novo modelo para os movimentos tectônicos do Himalaia. E ele teria começado há um pouco mais de 500 milhões de anos.

A pesquisa, publicada na edição de setembro da revista GSA Today, da Sociedade de Geologia dos Estados Unidos, ajuda a colocar mais argumentos em uma tese que ganhou peso nas duas últimas décadas.

Os geólogos descobriram nos anos 60 que a orogenia do Himalaia não estava ligada apenas ao período Terciário, mas que teria começado há 65 milhões de anos. Outros indícios científicos, identificados nos anos 80 e 90, levaram o nascimento geológico da imponente cadeia de montanhas asiáticas para mais longe. 

A pesquisa publicada agora – George Gehrels, do Departamento de Geociências da Universidade do Arizona é quem assina o artigo como primeiro autor – conseguiu mapear vários estágios da evolução geológica do Himalaia. Tudo teria começado com a deposição de estratos marinhos ao longo da margem norte da Índia. Deformações, metamorfismos, plutoismos, soerguimentos e erosões estavam ativas desde 500 milhões de anos antes do presente, atestaram os pesquisadores norte-americanos e nepaleses. 

O modelo, admitem os próprios cientistas, está longe de ser definitivo ou completo. As novas descobertas apenas levantaram mais dúvidas científicas, que terão que ser respondidas no futuro, pelo mesmo ou então por outros grupos de pesquisadores.

<b>Agência FAPESP</b> - Informações coletadas em campo, que, no caso, fica sobre as montanhas mais altas do mundo. Estudos geocronológicos e ainda uma revisão bibliográfica detalhada levaram os pesquisadores da Universidade do Arizona, em conjunto com a Universidade de Tribhuvan, em Kathmandu, no Nepal, a propor um novo modelo para os movimentos tectônicos do Himalaia. E ele teria começado há um pouco mais de 500 milhões de anos.
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A pesquisa, publicada na edição de setembro da revista <i>GSA Today</i>, da Sociedade de Geologia dos Estados Unidos, ajuda a colocar mais argumentos em uma tese que ganhou peso nas duas últimas décadas.
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Os geólogos descobriram nos anos 60 que a orogenia do Himalaia não estava ligada apenas ao período Terciário, mas que teria começado há 65 milhões de anos. Outros indícios científicos, identificados nos anos 80 e 90, levaram o nascimento geológico da imponente cadeia de montanhas asiáticas para mais longe. 
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A pesquisa publicada agora – George Gehrels, do Departamento de Geociências da Universidade do Arizona é quem assina o artigo como primeiro autor – conseguiu mapear vários estágios da evolução geológica do Himalaia. Tudo teria começado com a deposição de estratos marinhos ao longo da margem norte da Índia. Deformações, metamorfismos, plutoismos, soerguimentos e erosões estavam ativas desde 500 milhões de anos antes do presente, atestaram os pesquisadores norte-americanos e nepaleses. 
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O modelo, admitem os próprios cientistas, está longe de ser definitivo ou completo. As novas descobertas apenas levantaram mais dúvidas científicas, que terão que ser respondidas no futuro, pelo mesmo ou então por outros grupos de pesquisadores.
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