Representantes do governo federal plantam árvores do cerrado para marcar a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto (foto: Antônio Cruz/ABr)

Árvores pela Terra
17 de fevereiro de 2005

Representantes do governo federal plantam árvores do cerrado para marcar a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. As 141 mudas plantadas em Brasília representam os países signatários e o Distrito Federal

Árvores pela Terra

Representantes do governo federal plantam árvores do cerrado para marcar a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. As 141 mudas plantadas em Brasília representam os países signatários e o Distrito Federal

17 de fevereiro de 2005

Representantes do governo federal plantam árvores do cerrado para marcar a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto (foto: Antônio Cruz/ABr)

 

Agência FAPESP - O plantio de 141 mudas de árvores nativas do cerrado no Jardim Botânico de Brasília foi a forma escolhida pelo governo federal para marcar a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto.

As árvores plantadas nesta quarta-feira (16/2), na área batizada de Bosque Kyoto, representam os 140 países signatários do acordo mais o governo do Distrito Federal.

O coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), José Miguez, que representou o ministro Eduardo Campos no evento, lembrou que, apesar de o Brasil não ter metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, tem participação ativa na solução do problema.

De acordo com o MCT, Miguez citou as medidas que o governo vem adotando por meio de incentivo do uso da energia limpa e do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma proposta brasileira ao Protocolo de Kyoto.

Estavam presentes à solenidade o representante do ministério do Meio Ambiente, Victor Zveibel, o secretário de Temas Especiais do Itamaraty, ministro Everton Vargas, o representante do governador do Distrito Federal, Enio Dutra, e a diretora do Jardim Botânico, Ana Júlia, além de embaixadores dos países que aderiram ao protocolo.

O Brasil, como os demais países em desenvolvimento, não tem obrigatoriedade de redução ou de limitação de suas emissões antrópicas (emitidas pelo homem) de gases de efeito estufa, conforme o Protocolo de Kyoto. No entanto, o país tem tido participação ativa na solução do problema do efeito estufa, do qual o MDL é um exemplo. A proposta brasileira foi apresentada antes da Conferência de Kyoto, em 1997.

Segundo o MDL, a redução de gases pode ser alcançada por meio de projetos implantados em países em desenvolvimento que resultem na diminuição do efeito estufa ou na remoção de CO2. Entre as iniciativas estão investimentos em tecnologias mais eficientes, racionalização do uso e substituição de fontes de energia fósseis por renováveis, florestamento e reflorestamento.


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