Com doação de equipamentos no valor de US$ 4,6 milhões do Instituto Max Planck, na Alemanha, Centro Regional para Estudos Genômicos começa a funcionar na cidade de Florencio Varela, próximo a Buenos Aires. Novo centro deverá ser utilizado no futuro também por cientistas brasileiros
Com doação de equipamentos no valor de US$ 4,6 milhões do Instituto Max Planck, na Alemanha, Centro Regional para Estudos Genômicos começa a funcionar na cidade de Florencio Varela, próximo a Buenos Aires. Novo centro deverá ser utilizado no futuro também por cientistas brasileiros
O novo centro, instalado num prédio que pertence à Universidade Nacional de La Plata (UNLP), pretende realizar pesquisas em áreas como engenharia genética e genoma de plantas, biodiversidade microbiana, vetores de doenças infecciosas, biomedicina e bioinformática.
Em 2004, cientistas argentinos contarão com a colaboração de colegas do Instituto Max Planck, em pesquisas como a que enfocará o parasita causador da doença de Chagas, conhecido na Argentina como "vinchuca". Estima-se que a doença atinja 2,5 milhões de pessoas no país.
Nos anos seguintes, segundo notícia do serviço on-line SciDev.net, cientistas da Associação das Universidades Grupo Montevidéu, que inclui instituições da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, também passarão a fazer pesquisas no novo centro.
O Creg será dirigido pelo bioquímico Rolando Rivera Pomar, da UNLP, que tem trabalhado no Instituto Max Planck desde 1991. O centro deveria ser aberto em 2000, mas dificuldades financeiras adiaram a inauguração.
Este ano, o governo da província de Buenos Aires finalmente transferiu os 120 mil pesos (cerca de R$ 119,7 mil) para realizar as reformas necessárias em um laboratório abandonado da UNLP em Florencio Varela, a 24 quilômetros ao sul da Buenos Aires.
O dinheiro para o pagamento de salários e a compra de outros equipamentos sairá de outra doação no valor de US$ 10 milhões que deverá ser feita pelo Instituto Max Planck.
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