Argentina cria centro de estudos genômicos
23 de dezembro de 2003

Com doação de equipamentos no valor de US$ 4,6 milhões do Instituto Max Planck, na Alemanha, Centro Regional para Estudos Genômicos começa a funcionar na cidade de Florencio Varela, próximo a Buenos Aires. Novo centro deverá ser utilizado no futuro também por cientistas brasileiros

Argentina cria centro de estudos genômicos

Com doação de equipamentos no valor de US$ 4,6 milhões do Instituto Max Planck, na Alemanha, Centro Regional para Estudos Genômicos começa a funcionar na cidade de Florencio Varela, próximo a Buenos Aires. Novo centro deverá ser utilizado no futuro também por cientistas brasileiros

23 de dezembro de 2003

 

Agência FAPESP - Com a doação de equipamentos no valor de US$ 4,6 milhões do Instituto Max Planck, da Alemanha, a Argentina está iniciando o funcionamento do Centro Regional para Estudos Genômicos (Creg), com instalações na cidade de Florencio Varela, província de Buenos Aires.

O novo centro, instalado num prédio que pertence à Universidade Nacional de La Plata (UNLP), pretende realizar pesquisas em áreas como engenharia genética e genoma de plantas, biodiversidade microbiana, vetores de doenças infecciosas, biomedicina e bioinformática.

Em 2004, cientistas argentinos contarão com a colaboração de colegas do Instituto Max Planck, em pesquisas como a que enfocará o parasita causador da doença de Chagas, conhecido na Argentina como "vinchuca". Estima-se que a doença atinja 2,5 milhões de pessoas no país.

Nos anos seguintes, segundo notícia do serviço on-line SciDev.net, cientistas da Associação das Universidades Grupo Montevidéu, que inclui instituições da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, também passarão a fazer pesquisas no novo centro.

O Creg será dirigido pelo bioquímico Rolando Rivera Pomar, da UNLP, que tem trabalhado no Instituto Max Planck desde 1991. O centro deveria ser aberto em 2000, mas dificuldades financeiras adiaram a inauguração.

Este ano, o governo da província de Buenos Aires finalmente transferiu os 120 mil pesos (cerca de R$ 119,7 mil) para realizar as reformas necessárias em um laboratório abandonado da UNLP em Florencio Varela, a 24 quilômetros ao sul da Buenos Aires.

O dinheiro para o pagamento de salários e a compra de outros equipamentos sairá de outra doação no valor de US$ 10 milhões que deverá ser feita pelo Instituto Max Planck.


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