FAPESP doa à Unesp terreno de 97 mil metros quadrados na região de Rio Claro (SP). Área de cerrado é utilizada para pesquisas pela universidade desde 1962 (foto: Eduardo Cesar)
FAPESP doa à Unesp terreno de 97 mil metros quadrados na região de Rio Claro (SP). Área de cerrado é utilizada para pesquisas pela universidade desde 1962
FAPESP doa à Unesp terreno de 97 mil metros quadrados na região de Rio Claro (SP). Área de cerrado é utilizada para pesquisas pela universidade desde 1962
FAPESP doa à Unesp terreno de 97 mil metros quadrados na região de Rio Claro (SP). Área de cerrado é utilizada para pesquisas pela universidade desde 1962 (foto: Eduardo Cesar)
A área de cerrado, que era utilizada há 45 anos pelo Instituto de Biociências (IB) de Rio Claro, da Unesp, foi o primeiro terreno para pesquisa adquirido pela FAPESP, em 1962. A escritura de doação foi assinada pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pelo reitor da Unesp, Marcos Macari, na sede da Fundação.
De acordo com Macari, o terreno foi adquirido para o Projeto de Pesquisa sobre o Cerrado Paulista, do professor Karl Arens, então na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro. O imóvel se localiza no município de Corumbataí (SP).
"A Unesp ainda não existia. O projeto era sediado no departamento de Botânica da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que é o atual IB", disse Macari à Agência FAPESP.
Segundo o diretor-presidente da FAPESP, Ricardo Renzo Brentani, o imóvel foi adquirido com recursos da Fundação, mas, a rigor, não pertence a ela. "Quando a FAPESP adquire um bem em função de uma pesquisa, ela transfere os bens à instituição ligada ao projeto", explicou.
Macari afirmou que a doação só não ocorreu antes em decorrência de problemas burocráticos. "A área sempre foi e continuará a ser usada para pesquisa. Há uma série de práticas e cursos importantes para o IB no terreno."
Segundo Macari, o uso do terreno para pesquisa possibilitou a preservação da área de cerrado – bioma que está em alto nível de degradação no estado. "Em volta do terreno, toda o cerrado foi tomado pela plantação de cana-de-açúcar. A área só foi preservada porque estava sendo usada pela Unesp", destacou.
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