Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos (foto: T. Romero)

Aproximação estratégica entre Brasil e Espanha
04 de outubro de 2006

Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem, em reunião na FAPESP, maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos

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Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem, em reunião na FAPESP, maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos

04 de outubro de 2006

Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos (foto: T. Romero)

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Professores e pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri (UPM), da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista e da Universidade Estadual de Campinas se reuniram nesta terça-feira (3/10), na sede da FAPESP, em São Paulo. O objetivo do encontro foi intensificar o intercâmbio científico e tecnológico entre os lados brasileiro e espanhol.

A UPM, que mantém convênios paralelos com as três universidades, pretende com o encontro impulsionar esse relacionamento por meio da unificação das relações acadêmicas e, ao mesmo tempo, permitir o contato entre diferentes grupos de pesquisadores das instituições.

"Essa é a primeira oportunidade em que representantes das quatro instituições se reúnem para traçar um planejamento conjunto", disse Alicia Sánchez, assessora de relações com a América Latina da UPM, à Agência FAPESP. "A intenção é permitir o contato de pesquisadores em áreas estratégicas para os dois países."

O encontro, que se estende até quinta-feira (5/10), pretende discutir a criação de uma rede de intercâmbio para estudantes dos dois países, promover o incentivo à ida e vinda de professores visitantes e analisar a viabilidade de cooperação acadêmica em trabalhos de pós-graduação.

Alicia Sánchez sugeriu a realização de novos encontros periódicos que coloquem em contato profissionais das mesmas áreas científicas e tecnológicas. "Para um projeto de pesquisa funcionar bem, é importante que exista química entre os pesquisadores, o que só ocorre com o contato direto entre eles", disse.

Para o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, a intensidade dos relacionamentos científicos entre pesquisadores brasileiros e espanhóis ainda é baixa. "Essas quatro universidades têm uma atividade muito importante em pesquisa, nas mais diversas áreas do conhecimento, e este é o momento de reverter esse quadro", disse Brito Cruz.

O primeiro dia do encontro em São Paulo foi destinado a apresentações feitas pelas instituições participantes. No segundo dia serão apresentadas as áreas de pesquisa de interesse e discutidas possibilidades de aproximação. Na quinta-feira (5/10), os cerca de 30 participantes irão conhecer as dependências das instituições paulistas e participarão de uma apresentação final, com as conclusões dos grupos de trabalho.


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