Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos (foto: T. Romero)
Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem, em reunião na FAPESP, maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos
Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem, em reunião na FAPESP, maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos
Representantes da Universidade Politécnica de Madri e das três universidades estaduais paulistas discutem maneiras de reunir pesquisadores dos dois países em projetos conjuntos (foto: T. Romero)
Agência FAPESP - Professores e pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri (UPM), da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista e da Universidade Estadual de Campinas se reuniram nesta terça-feira (3/10), na sede da FAPESP, em São Paulo. O objetivo do encontro foi intensificar o intercâmbio científico e tecnológico entre os lados brasileiro e espanhol.
A UPM, que mantém convênios paralelos com as três universidades, pretende com o encontro impulsionar esse relacionamento por meio da unificação das relações acadêmicas e, ao mesmo tempo, permitir o contato entre diferentes grupos de pesquisadores das instituições.
"Essa é a primeira oportunidade em que representantes das quatro instituições se reúnem para traçar um planejamento conjunto", disse Alicia Sánchez, assessora de relações com a América Latina da UPM, à Agência FAPESP. "A intenção é permitir o contato de pesquisadores em áreas estratégicas para os dois países."
O encontro, que se estende até quinta-feira (5/10), pretende discutir a criação de uma rede de intercâmbio para estudantes dos dois países, promover o incentivo à ida e vinda de professores visitantes e analisar a viabilidade de cooperação acadêmica em trabalhos de pós-graduação.
Alicia Sánchez sugeriu a realização de novos encontros periódicos que coloquem em contato profissionais das mesmas áreas científicas e tecnológicas. "Para um projeto de pesquisa funcionar bem, é importante que exista química entre os pesquisadores, o que só ocorre com o contato direto entre eles", disse.
Para o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, a intensidade dos relacionamentos científicos entre pesquisadores brasileiros e espanhóis ainda é baixa. "Essas quatro universidades têm uma atividade muito importante em pesquisa, nas mais diversas áreas do conhecimento, e este é o momento de reverter esse quadro", disse Brito Cruz.
O primeiro dia do encontro em São Paulo foi destinado a apresentações feitas pelas instituições participantes. No segundo dia serão apresentadas as áreas de pesquisa de interesse e discutidas possibilidades de aproximação. Na quinta-feira (5/10), os cerca de 30 participantes irão conhecer as dependências das instituições paulistas e participarão de uma apresentação final, com as conclusões dos grupos de trabalho.
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